Estreias

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Crítica - 'John Wick 3: Parabellum'


  
 A franquia ‘John Wick’ vem surpreendendo a todos a cada um novo capítulo. Dando as caras no inicio do ano de 2014, a saga protagonizada pelo ator Keanu Reeves não se tornou apenas rentável, como também elevou o cinema de ação. E agora com a estreia de ‘Parabellum’ ninguém esperava ver tamanha porradaria, perseguição, confisco e banho de sangue por causa de um cachorrinho.   

   A trama inicia-se logo após a conclusão de ‘Um Novo Dia Para Matar’ quando um contrato de quatorze milhões de dólares torna John Wick (Keanu Reeves) o alvo dos maiores assassinos do mundo. Nesse contexto, o novo filme da franquia começa a todo vapor na luta desenfreada do nosso protagonista com todas as facções.    

   Os primeiros vinte minutos são um deleite aos olhos do público e, principalmente aos fãs do gênero. Mantendo o mesmo diretor de seu precursor, Chad Stahelski comprova ser um dos melhores do seu ramo quando o assunto é ação. As sequencias de facas, luta corpo a corpo, combates e perseguição são desafiadores, viscerais e alucinantes mantendo o espectador extasiado ao longo de toda projeção.

   Aqui não há espaço para a complexidade narrativa e um forte senso de trajetória, Stahelski procura por artifícios narrativos breves e backgrounds pontuais do protagonista para dar continuidade para novas cenas de ação. E por mais superficiais certos assuntos ou personagens são tratados, a ação chega a um nível absurdo que vale cada ingresso investido. Sendo assim, inteligentemente o cineasta mantém a atmosfera neo-noir mais forte deste episódio e varia diferentes sequências com facas, espadachins, cachorros, motos, livro e por ai vai... Sem cair na mesmice.     

   Inserindo novos personagens a trama, muito deles tem boas participações como Sofia (Halle Berry), Zero (Mark Dacascos) e a diretora (Anjelica Huston). A  exceção fica por conta da juíza, na apática atuação de Asia Kate DIllon. Enquanto, Keanu Reeves está excelente no papel transmitindo a dualidade de John Wick, ora apresentando como um exímio matador, ora mostrando-se forçado diante das situações em que se encontra.   

      ‘John Wick 3 – Parabellum’ eleva a franquia em mais um degrau e chega a um nível de primor técnico para ser aplaudido de pé.  


NOTA: 8,3

         

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