Estreias

domingo, 31 de julho de 2016

Crítica - 'Jason Bourne'


  ‘Jason Bourne’ repete a formula de seus antecessores selando como um dos melhores do gênero. Terminada a excelente trilogia e deixando de lado o péssimo derivado que não merece alusão, todos sairão satisfeitos e sequer pensaram em alguma continuação.  Eis que surge ao cinema um novo Bourne dando pistas sobre seu passado marcando o retorno de Matt Demon e o diretor Paul Greengrass (dos ótimos ‘O Ultimato Bourne’ e ‘A Supremacia Bourne’) resgatando o que a franquia sabe fazer de melhor.

   Longe da CIA, Bourne leva uma vida reclusa na Grécia, até receber uma informação sobre seu passado pela sua ex-companheira Nicky Parsons (Julia Stiles). Tal comunicado coloca novamente Bourne frente a frente com a agência, agora liderada pela Heather Lee (Alicia Vikander) no comando das operações, indicada pelo diretor Robert Dewey (Tommy Lee Jones).                 

   E como esperado o cineasta Greengrass fez o que dele se espera. Concedendo um ritmo incansável ao filme, jogando o protagonista em situações cada vez mais tensas, ajudou o público a acompanhar todos os combates sem piscar. O visual surpreendedor e movimentos ágeis de câmera adotados com diversos enquadramentos em uma edição histérica, os recursos técnicos continuam irretocáveis. E como de costume, a franquia continua a entregar excepcionais qualidades cenas de ação.                                                                                                              

  O roteiro também assinado por Greengrass aproxima do espectador por discutir questões atuais como a segurança versus a privacidade, além de se atualizar destacando as tecnologias de vigilância. Porém, seu grande problema foi o subtrama pouco interessante envolvendo o personagem Aaron Kalloor (Riz Ahmed), e a falta de desenvolvimento de Jason Bourne permitindo a  Heather Lee ser a grande protagonista da trama.

 Apesar de o título ser ‘Jason Bourne’, quem definitivamente rouba a cena é Alicia Vikander. A dubiedade de sua personagem e sua motivação incerta contribui para a crescente ação da trama fazendo com que o publico torça por ela. Afinal, o trio Demon, Vikander e Lee Jones estão excelentes!

   Com um ritmo frenético repleto de ação do inicio ao fim acompanhado de uma eficiente trilha sonora para a crescente tensão, ‘Jason Bourne’ abusa vários ângulos desnecessários em certos momentos remansados e não oferece nada de inovador a franquia. Porém,  vale o entretenimento entregando ótimas cenas de ação, é eficiente em termos técnicos, conta com uma das melhores atrizes da atualidade (Alicia Vikander), alem de ser uma continuação digna para a franquia. 


       NOTA: 7,6 
               

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Crítica - 'Dois Caras Legais'


    Pouco familiarizado pelo público, o cineasta Shane Black vem se especializando como poucos no gênero buddy movie. Conhecido por escrever ‘Maquina Mortífera’ e por dirigir o excelente ‘Beijos e Tiros (2005)’, em ‘Dois Caras Legais’ Black deu mais uma vez seu toque autoral em apenas seu terceiro filme misturando o humor, a ação e ótimos personagens interpretados pela divertida dupla Russell Crowe e Ryan Gosling.                          

    Situado no ano de 1977 em Los Angeles, o detetive Healy (Russel Crowe) responsável por bater em pessoas em troca de dinheiro e o detetive atrapalhado March (Ryan Gosling), se vêm frente a frente em uma investigação envolvendo a jovem atriz pornô, filha da chefe do departamento de justiça. Cuja investigação pode estar vinculada com a morte de uma famosa atriz pornô.      

  Roteirizado e dirigido por Shane Black, o cineasta aborda o politicamente incorreto e manipula a própria trivialidade de maneira brilhante oferecendo valor de entretenimento e nostalgia. Apresentando as características marcantes de seus protagonistas, o grande mérito de ‘Dois Caras Legais’ não é a investigação em si - mesmo sendo redondinha e cheias de reviravoltas, mas sim de seu humor resultante da impressionante química de Crowe e Gosling.                                           

   Ambos os personagens diverte o público em diversas cenas retirando gargalhadas do público. Crowe está super engraçado no papel do ríspido detetive tratando a brutalidade de sua profissão de forma casual e Gosling está impecável acertando todas as notas do timing cômico de seu atrapalhado detetive March.   

  Em um clima contagiante envolto de tons pastéis em uma cinematografia limpa e colorida remetendo o espectador aos anos 70 com clássicas canções e um figurino preciso. Acertando mais do que errando, Shane Black soube perfeitamente mesclar o humor e a ação, porém o drama imposto na narrativa é fraco ao tratar superficialmente certos assuntos (o alcoolismo) e o ato final é displicente. Em todo caso, ‘Dois Caras Legais’ é engraçado, sarcástico, violento e tem tudo para agradar o espectador tornando-se até então, o melhor filme de comédia do ano.        
          

NOTA: 7,7


terça-feira, 19 de julho de 2016

Crítica - 'Procurando Dory'


   A Pixar sempre foi conhecida pela sua originalidade entregando obras-primas irretocáveis conquistando tanto o público infantil como o adulto. Um de seus grandes sucessos amado pelo público foi trazer as telas como é a vida embaixo da água em ‘Procurando Nemo’ apresentando personagens carismáticos e o amor incondicional dos pais e filhos. Eis que surge a continuação da obra repetindo a mesma formula de seu precursor e mantendo o alto nível em ‘Procurando Dory’.    

   A trama é familiar para quem assistiu ‘Procurando Nemo’. Um ano após ajudar Marlin (Albert Brooks) a reencontrar seu filho Nemo, aqui Dory (Ellen DeGeneres) repentinamente relembra de sua família.  Agora o trio embarca em uma aventura em direção ao Instituto da Vida Marinha (IVM), a procura dos pais de Dory. Lembrou de algo?              
 
    Enquanto há treze anos ‘Procurando Nemo’ brilhava pela sua originalidade e diversão, sua continuação manifesta-se dependente de elementos já conhecido pelo público. Seguindo os mesmo parâmetros narrativos, a deficiência da protagonista (visto no primeiro filme) é explorada adiante com a presença de flashbacks, pois é a partir deles que Dory relembra as lembranças de seus pais. Conseqüentemente, o filme trata todos os sentimentos de maneira sutil concedendo o peso trágico valendo-se dos flashbacks e emocionando os espectadores.                     
 
     Outro elemento favorável para a trama continua sendo seus personagens carismáticos. Novamente, os coadjuvantes roubam a cena. Todos são muito bem idealizados e com personalidades marcantes transformando a nova jornada na mais pura diversão. Na tentativa de encontrar seus pais, Dory conta com a ajuda de Hank, o polvo briguento; Bailey, a insegura baleia branca e Destiny, o tubarão baleia míope. Além de encontrarmos outros personagens durante a trama, é impressionante como todos são fascinantes e utilizados corretamente como artifício cômico para rapidamente ganharem a atenção do público.      
 
   Para isso o trabalho de vozes para os personagens são excelentes com destaque a Ellen DeGeneres. Tanto ela como Albert Brooks conseguem ainda mais elevar o filme tornando seus interpretes carismáticos. Assista legendado!                         

  Visualmente impecável capturando os detalhes fotorrealistico em um trabalho de iluminação extraordinário apresentando a riqueza embaixo do oceano. ‘Procurando Dory’ não inova, e abusa da incapacidade de sua protagonista para solucionar os obstáculos diante de sua jornada. Porém trata o amor parental e a dificuldade de lidar com alguém que você ama com algum tipo de deficiência de maneira afável, diverte o público de qualquer idade valendo um bom entretenimento e faz justiça ao original.
   

 
NOTA: 7,8



quinta-feira, 14 de julho de 2016

Crítica - 'Sala Verde (Green Room)'


   Nomeado para o prêmio de realização em Cannes, o cineasta Jeremy Saulnier impressionou os críticos e o público em ‘Blue Ruin (2013)’. Retomando o sucesso do filme que rendeu ao cineasta credibilidade e renome extasiando atenção para seus futuros trabalhos. Saulnier repete a fórmula que conquistou a todos agora no suspense cheio de gore ‘Green Room’.      

   A banda punk rock ‘The Ain’t Rights’ composto por cinco amigos, resolvem realizar um último show, em uma pub concentrada de nazista e skinheads.  Após o fim da performance, o guitarrista Pat (Anton Yelching) testemunha um brutal assassinato e a banda acabam se tornando o principal alvo dos contratantes, ou melhor, de uma gangue de skinheads.                 

  ‘Green Room’ se sustenta na violência gráfica tornando as cenas as mais intensas possíveis - braços fraturados, gargantas dilaceradas e sangue para todo lado. Por ser acima de 18 anos, o filme preocupa em entregar um gore excessivo a um suspense bem narrado. A enorme falta de desenvolvimentos dos membros da banda impede dos espectadores simpatizarem com eles e por serem alvos de grupos extremistas, qualquer morte se torna banal.                                                       

  Em contrapartida, o cineasta Saulnier desenvolve a tensão em cenários claustrofóbicos intensificando a sensação de desespero, além de impedir o público de prever a seqüência dos acontecimentos. Afinal, ninguém sabe seu objetivo. A maneira como o cineasta construiu uma atmosfera pesada e sustentando a tensão é a chave para a violência brutal, no bom trabalho de maquiagem. E ainda para ajudar na ameaça, Patrick Stewart, o dono da pub, mesmo com poucas palavras, entrega uma perfomance intimidadora.             

  Com apenas Anton Yelching se destacando no membro na banda, o filme perde seu tom em seu terceiro ato, não se preocupa em desenvolver seus personagens-algo crucial em uma trama como essa em um roteiro levando ao espectador a questionar momentos idiotas (não ditas para evitar spoiler). Porém, Saulnier eleva o filme na construção de tensão e ‘Sala Verde’ é típico filme que vai dividir opiniões onde os fãs de gore sairão satisfeitos.                    

NOTA: 6,4

                
                                         

terça-feira, 12 de julho de 2016

Crítica - 'Como Eu Era Antes de Você'


   É incrível como certos romances encham nossos olhos, mesmo seguindo os antigos padrões das histórias do gênero.  ‘Como Eu Era Antes de Você’ reforça essa idéia reaproveitando temas até batidas e sem dúvidas, comovendo o espectador – em uma atuação encantadora mostrando o lado cômico da atriz Emilia Clarke (a Daenery de ‘Game of Thrones’).
 
   Baseado no livro homônimo de maior sucesso da autora Jojo Moyes, ‘Me Before You’.  Louisa (Emilia Clarke), jovem de origem modesta e com dificuldades financeiras e sem grandes pretensões na vida é contratada por uma família rica para cuidar de Will (Sam Claflin), que sofreu um terrível acidente e agora é tetraplégico. Ao longo de seis meses, os dois acabam se apaixonando.

   Com o roteiro escrito pela própria autora, o filme tem tudo para agradar os fãs do livro. Pouco original e desenvolvendo brevemente seus personagens (principalmente os secundários), ‘Como Eu Era Antes de Você’ utiliza os clichês do gênero a seu favor comovendo o espectador em uma história bonita.  Com isso, a estréia da diretora no comando de longas-metragens Thea Sharrock conduz a trama sem pirotecnia e faz muito bem em conceder bom tempo de tela para os protagonistas criarem laços afetivos fazendo com que o público simpatize pelo casal. 

   Seu grande problema é tratar superficialmente a questão da eutanásia. Trazendo um tema interessante a ser debatido nos dias atuais, o filme trata a eutanásia de maneira superficial e insensível e o ator Sam Claflin não consegue transmitir a depressão e suas dificuldades. Em termos de interpretação, individualmente, Emilia Clarke se destaca na pele de Louise por ser expressiva (muito diferente de sua icônica personagem em ‘Game of Thrones’), lúdica e ter um ótimo timing cômico em meio aos figurinos excêntricos. Porém, a química do casal protagonista esta aquém aquilo que o romance propõe.                                                               

  Contando com um ótimo elenco de apoio composto por Charles Dance e Janet Mcteer roubando as cenas em participações curtas, mas dando peso a trama. Com uma bela fotografia e uma boa trilha sonora como em todos os filmes de romance. ‘Como Eu Era Antes de Você’ segue a cartilha de filmes de romance investimento em bons sentimentos, cenas bonitas, encanta, faz chorar e traz um desfecho, um tanto quanto, contestável.


NOTA: 6,5


sexta-feira, 8 de julho de 2016

Crítica - 'Jogo do Dinheiro'


     Os segredos do mercado financeiro vêm sendo palco de grandes filmes das últimas produções Hollywoodianas. Foi assim em ‘O Lobo de Wall Street (2013)’ e o recente ‘A Grande Apostas (2015)’, agora é a vez de a ótima atriz Jodie Foster abraçar o tema entregando seu melhor trabalho atrás das câmeras no envolvente ‘O Jogo do Dinheiro’. 

     A trama acompanha Lee Gates (George Clooney), o apresentador de TV do programa chamado ‘Money Monster’ o qual da dica sobre o mercado financeiro. Durante uma transmissão ao vivo, um jovem chamado Kyle Budwell (O’Connel) invade o estúdio e faz Gates de refém exigindo uma explicação após perder seu dinheiro em ações.    
 
     A afiada direção de Foster na primeira metade do filme é excelente. A crível tensão criada nos primeiros minutos, marcado pelo caos controlado nos bastidores de um programa ao vivo acompanhado de uma rápida edição apresentado cada visão dos personagens, consegue de maneira agradável prender a atenção do espectador até a resolução da trama.            
 
     Infelizmente, a mudança do tom do filme quando passa a narrar fora do estúdio a apreensão não é a mesma, mas mesmo assim a tensão inicial consegue manter o público com os olhos colados em tela - por conta do longa retomar um bom ritmo e fugindo dos clichês nas reviravoltas.                 
 
    Concedendo um ar paradoxal ao filme, pois os três principais personagens (Clooney, O’Connel e Julia Roberts) não fogem do básico em termos de desenvolvimento. Temos Clooney sendo o Clooney que todos conhecem vivendo o apresentador arrogante, o esforçado O’Connel no papel de jovem rebelde de família miserável. E a personagem mais interessante na trama é a diretora tentando controlar todo o caos estabelecido no estúdio protagonizada por Roberts. Temos também uma ótima atuação da Emily Meade entregando uma boa cena.
  
    O filme escorrega no desleixo de seu roteiro entregando uma solução banal envolvendo os hackers e um fraco terceiro ato.  Com enorme potencial, Jogo do Dinheiro’ tem um ótimo início, consegue boa parte manter a tensão e tem um valor de entretenimento.                                                                                   

NOTA: 6,6

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Crítica - 'Decisão de Risco'


   É possível estimar o valor de uma vida? Em uma guerra contra o terrorismo o conceito sobre moral é o foco em ‘Decisão de Risco’. De um lado, a incerteza de qual decisão tomar. Do outro, as conseqüências éticas, morais e sociais mediantes a ideologias políticas e militares.  

  Na trama, a coronel Powell (Hellen Mirren) comanda uma operação para capturar três terroristas no Quênia, porém a situação se intensifica quando uma criança encontra-se na zona de ataque resultando ao piloto americano Steve Watts (Aaron Paul) e em debates políticos e militares sobre qual medida a ser tomado.          

   Dirigido por Gavin Hood, o cineasta dividi o filme em quatro principais arcos transitando na personagem da coronel Powell, no escritório do gabinete britânico envolvendo o general Frank Benson (Alan Rickman), dos pilotos americanos Steve Watts e sua parceira (Phoebe Fox) e Jama Farah (Barkhad Abdi) situado no Quênia. E nada é confuso, todos tem seu momento em tela.              

   Hood também impressiona ao criar uma enorme tensão prendendo a atenção de cada cinéfilo, é incrível como a tensão nunca perde energia tornando-se constate durante todo os 100 minutos da produção. Méritos para a ótima edição percorrendo todos os planos do filme deixando o espectador vidrado em cada segundo em uma fotografia quente ameaçadora nas paisagens externas e fria em locais confinados.                           


   Não apenas isso, como de costume Hellen Mirren entrega uma ótima atuação no papel da decidida coronel buscando até mesmo na tentativa de burlar o sistema para concluir a missão levantando questões éticas e morais, resultando em desavenças com os membros superiores. Alan Rickman também está excelente em uma interpretação sarcástica alternando o tom do filme, assim como Barkhad Abdi e o inocente piloto interpretado pelo eterno Jesse Pinkman. Já os outros coadjuvantes não acrescentam nada de relevante à trama.       

   Onde o foco está na preocupação política a respeito das decisões militares, o filme cumpre seu objetivo investindo em uma enorme tensão envolvendo o espectador no conceito burocrático tornando-se até mesmo cômico. Exagerando no melodrama em seu último ato, ‘Decisão de Risco’ traz uma nova abordagem e levanta questões diante da guerra, permite o publico relacionar-se com o processo e merece a atenção de todos.


NOTA: 7,8


segunda-feira, 4 de julho de 2016

Crítica - 'Uma Rua Chamada Pecado (1951)'


     É incrível em como ‘Uma Rua Chamada Pecado (1951)’ revolucionou e entrou para a história do cinema. Em uma década onde a forte censura marcou Hollywood, muitos filmes foram proibidos e retidos de circulação, porém  ‘Uma Rua Chamada Pecado’ mostrou sua genialidade logo de cara driblando grande parte das produções abordando temas pesados e delicados que são questionados até nos dias atuais.          

     O precursor para tamanho méritos da produção marcando a vida de milhares de pessoas em seus textos literários foi Tennesse Williams. Sua adaptação para o cinema de sua peça teatral ‘Um Bonde chamado Desejo’ é consagrada uma das melhores da história e com o projeto nas mãos do cineasta Elia Kazan, a direção, o roteiro, as atuações, a fotografia, trilha sonora e a direção de arte, simplesmente beira a perfeição.    

   Na trama, a icônica personagem Blanche Dubois (Vivien Leigh) viaja para visitar sua irmã Stella (Kim Hunter) alegando estar de licença do emprego de professora e acaba ficando por meses. Durante seu período, Blanche assusta-se com os modos grosseiros de seu cunhado Stanley (Marlon Brandon) e acaba por interferir na relação de sua irmã causando desavenças. Em contrapartida, Stanley a provoca até descobrir toda a verdade por trás de seu passado.

  Quando se fala de ‘Uma Rua Chamada Pecado’ é importante frisar a coragem em sua época de tratar assuntos delicados que soam até hoje. Em um mundo onde os fundamentos machistas estão em pauta, é incrível como em 1951 o filme apresentava a luxúria e as fantasias femininas, além de nas entrelinhas da trama o homossexualismo estar presente. Não é a toa que através desse filme houve uma inovação em termos de roteiro e atuação.                  

   Até porque Vivien Leigh e Marlon Brandon dão um show de interpretação. Assim como nas peças de Williams, o cineasta Kazan conduz a trama concedendo maior destaque aos personagens. Em conseqüência, os ótimos monólogos teatrais realizados por Leigh apresentando a insegurança e as emoções da personagem; sua atuação é a combinação perfeita do mundo do teatro e do cinema.

    Já Brandon revolucionou o conceito artístico de Hollywood em seu papel criando várias camadas em seu personagem de troglodita, impiedoso, ríspido e ao mesmo tempo condolente e sensual, sendo a interpretação mais imitada do universo.  Juntos Leigh e Brandon realizaram uma das melhores atuações femininas e masculinas da história do cinema.              

      Com uma direção inteligente escolhendo cenários claustrofóbicos e uma tensão definida por todos os personagens, adicionando movimentos de câmera guiando os olhos do espectador. ‘Uma Rua Chamada Pecado (1951)’ é uma obra-prima e obrigatório para todos os artistas e fãs de cinema.


NOTA: 10


domingo, 3 de julho de 2016

'Nosso Fiel Traidor'



Durante um feriado no Marrocos, Perry e Gail conhecem o extravagante e carismático Dima, que sem o conhecimento deles, faz parte da máfia russa. Quando Dima pede ajuda a eles para levar uma informação para o Serviço Secreto Britânico, Perry e Gail são pegos no perigoso mundo internacional da espionagem e políticas.

Data de lançamento: 7 de Julho (1h 48min)
Gênero: Thriller
Dirigida por: Susanna White
Atores principais:
Ewan McGregor, Stellan Skarsgard, Damian Lewis, Naomie Harris
Nacionalidade: Reino unido


'Dois Caras Legais'




Na Los Angeles dos anos 1970, a filha de uma funcionária do Departamento de Justiça dos Estados Unidos é sequestrada e ela decide contratar Jackson Healy (Russell Crowe), brutamontes violento e ex-alcoólatra, para investigar o caso. O trabalho revela-se mais complicado do que o esperado e ele decide contar com a ajuda a um medroso e atrapalhado detetive particular (Ryan Gosling).


Data de lançamento: 21 de julho de 2016 (1h 56min)
Gênero: Comédia, Crime, Thriller
Dirigida por: Shane Black
Atores principais:
Ryan Gosling, Russell Crowe, Kim Basinger, Matt Bomer, Keith David, Margaret Qualley.
Nacionalidade: Eua


'A Lenda de Tarzan'




Releitura da clássica lenda de Tarzan, na qual um pequeno garoto órfão é criado na selva, e mais tarde tenta se adaptar à vida entre os humanos. Na década de 30, Tarzan, aclimitado à vida em Londres em conjunto com sua esposa Jane, é chamado para retornar à selva onde passou a maior parte da sua vida onde servirá como um emissário do Parlamento Britânico.

Data de lançamento: 21 de julho de 2016 (1h 50min)
Gênero: Ação, Aventura
Dirigida por: David Yates
Atores principais:
Alexander Skarsgard, Samuel L. Jackson, Christoph Waltz, Margot Robbie

Nacionalidade: Eua


'A Era do Gelo: O Big Bang'



“Busca épica de Scrat pela bolota indescritível o dispara para o universo onde ele, acidentalmente, desencadeia uma série de eventos cósmicos que transformam e ameaçam a Era do Gelo Mundial. Para salvar-se, Sid, Manny, Diego, e o resto do rebanho devem deixar sua casa e embarcar em uma missão cheia de comédia e aventura, viajando para novas terras exóticas e encontrando uma série de novos personagens coloridos.”

Data de lançamento 7 de julho de 2016 (1h 35min)
Direção: Mike Thurmeier, Galen T. Chu
Gêneros: Animação, Família

Nacionalidade: Eua