Estreias

domingo, 29 de maio de 2016

'Independence Day: O Ressurgimento'




O planeta Terra volta a ser objeto de um ataque alienígena aproximadamente de 20 anos após o retratado em Independence Day (1996). Na verdade, do ponto de vista dos aliens, são passadas poucas semanas, mas o que para eles são dias de viagem no espaço, para a Terra são muitos anos.

Data de lançamento: 23 de junho de 2016
Gênero: Ciência ficção
Dirigida por: Roland Emmerich
Atores principais:
Jeff Goldblum, Bill Pullman, Liam Hemsworth, Maika Monroe, Judd Hirsch, Vivica A. Fox, Brent Spiner, Sela Ward, William Fichtner.
Nacionalidade: Eua


sábado, 28 de maio de 2016

Crítica - 'Midnight Special'


   O cultuado diretor Jeff Nichols sempre apresenta temas curiosos em tela e em ‘Midnight Special’ não é diferente. Conhecido pelos trabalhos do ótimo ‘O Abrigo’ e do bom ‘Amor Bandido’, Nichols agora em seu quarto filme exibe mais de seu talento em outro gênero, o da ficção cientifica e novamente ao lado de um elenco primoroso.      

   A trama acompanha a fuga de Roy (Michael Shannon) e de seu filho Alton (Jaeden Lieberher ), um garoto de 8 anos com poderes inacreditáveis e, de modo geral, incontroláveis. Tal motivo iniciado contra os religiosos extremistas e forças locais por conta dos super poderes da criança, ganha proporções maiores chegando aos altos níveis do Governo Federal. Restando apenas a Roy com ajuda de seu amigo Lucas (Joel Edgerton) proteger o prodígio.    

   Com um inicio promissor e envolvente, o filme cria um suspense inicial envolvendo todas as partes interessadas em encontrar o garoto devido aos seus poderes que é visto como uma ameaça a segurança nacional. Não só isso, Nichols apresenta todas as personalidades fortes de todos os personagens tornando cada um relevante à trama enfatizando cada vez mais a rivalidade e a cobiça pelo garoto.     

    O grande problema do diretor é encontrar o tom do filme, visivelmente inspirado nas obras de Spielberg no que diz respeito aos elementos sobrenaturais. Com um ritmo vagaroso, os 110 minutos acabam se tornando desgastes para grande parte do espectador, principalmente para quem não é fã do gênero.                  
 
   E são as competentes atuações e a belíssima fotografia os pontos fortes do filme.  Todos estão ótimos e todos têm seus momentos, com grande destaque a Shannon, o jovem ator Lieberher e Edgerton. No elenco encontramos também a ótima atriz Kirsten Dunst que quando aparece rouba a cena e o ator Adam Driver na pele do agente da FBI. E a fotografia em plano aberto valorizando os belos cenários da produção, acompanhado de uma ótima iluminação nas cenas escuras e bons efeitos visuais.                
 
  ‘Midnight Special’ falha ao tentar encontrar seu tom na tentativa de lembrar as fórmulas do filmes dos anos 80, alem de ser direcionado mais para o público alvo de seu gênero em uma história interessante somado com ótimas atuações.                
                          
 NOTA: 7,2



domingo, 22 de maio de 2016

'Como Eu Era Antes de Você'



Will (Sam Claflin) é um garoto rico e bem-sucedido, até sofrer um grave acidente que o deixa preso a uma cadeira de rodas. Ele está profundamente depressivo e contrata uma garota (Emilia Clarke) do campo para cuidar dele. Ela sempre levou uma vida modesta, com dificuldades financeiras e problemas no trabalho, mas está disposta a provar para Will que ainda existem razões para viver.


Data de lançamento: 16 de junho de 2016 (1h 51min)
Gênero: Drama
Dirigida por: Thea Sharrock
Atores principais:
Emilia Clarke, Sam Claflin, Jenna Coleman, Charles Dance, Matthew Lewis
Nacionalidade: Eua


'As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras'




Após os acontecimentos do primeiro filme, as Tartarugas Ninja Michelangelo, Rafael, Donatello e Leonardo e sua amiga humana April O'Neil (Megan Fox) chamaram a atenção de vários vilões que estavam entocados na cidade. Velhos inimigos como o Destruidor se unirão à novos malvados que não estão satisfeitos com as ações dos justiceiros, como o cientista Dr. Baxter Stockman (Tyler Perry) e o famigerado grupo de malvados conhecido como o Clã do Pé. Além disso, a turma ainda enfrentará uma ameaça alienígena chamada Krang, um ser da Dimensão X que deseja dominar a cidade de Nova York.

Data de lançamento: 16 de junho de 2016
Gênero: Ação, Ciência ficção, Superherói
Dirigida por: Jonathan Liebesman
Atores principais:
Megan Fox, Stephen Amell, Laura Linney, Tyler Perry, Brian Tee, Pete Ploszek, Noel Fisher ...
Nacionalidade: Eua




sábado, 21 de maio de 2016

Crítica - 'Invasão a Londres'


   ‘Invasão a Londres’ repete o mesmo modelo do seu antecessor lançado em 2013, ‘Invasão a Casa Branca’, que por sua vez não era das mais originais.  Centrado em entreter o público com cenas de ação absurdas do inicio ao fim usando como plano de fundo várias explosões, o filme cumpre seu papel. Porém é cada cena difícil de acreditar em um roteiro desleixado abusando de todos os clichês caindo na mesmice de filmes de ação sessão da tarde. 

  Nessa seqüência após a morte misteriosa do primeiro-ministro britânico, todos os líderes mundiais se reúnem para ir ao funeral, todavia tudo não passa de uma armadilha para aniquilar todos os poderosos de uma só vez. Com ajuda do seu guarda costa Mike Banning (Gerard Butler), o presidente norte americano (Aaron Eckhart) consegue escapar dessa forca, mas os terroristas islâmicos não irão desistir e terminar a vingança. 
 
  Dirigido pelo iraniano Babak Najafi, o cineasta não se preocupa em desenvolver a narrativa e os personagens, já as explosões são os grandes protagonistas do filme. Tudo se passa muito rápido e ‘Invasão a Londres’ centra-se apenas nas cenas de ação acompanhando a trajetória de Mike Banning em um roteiro repleto de diálogos tolos, na tentativa de ser engraçado.                       
 
   Todos os personagens secundários são desperdiçados no filme, dentre eles o ótimo ator Morgan Freeman, Radha Mitchell e os vilões sem nome e facilmente afastado pelo protagonista, sem apresentar qualquer perigo.  Os pontos positivos acabam sendo as boas interpretações de Gerard Butler e Aaron Eckhart, suficientes para conduzir todas as surpreendentes cenas.          

    Ora as cenas de ação são bem coordenadas, ora o cineasta Najafi criou um plano-sequencia interessante, porém lembrando a estética de games. Apesar do fraco efeito visual, as ambientações são boas - em planos abertos demonstração todas as detonações de Londres e acompanhadas de uma boa trilha sonora, ‘Invasão a Londres’ é extremamente previsível, mas pode valer seus 100 minutos para quem procura ação.            
 

NOTA: 6,0



quarta-feira, 18 de maio de 2016

Critica - 'Horas Decisivas'

   É incrível como o Estados Unidos sempre valorizou suas grandes conquistas na indústria cinematográfica. Com clássicas histórias de heroísmo, ‘Horas Decisivas’ mostra as telas um nobre ato da guarda costeira americana enfrentando todas as adversidades da natureza, e mesmo antiquado e previsível, o filme surpreende.                    

   Baseado em fatos reais no ano de 1957, o navio petroleiro SS Pendleton retorna para a casa em meio a uma terrível tempestade, como resultado o navio é literalmente rachado ao meio. Com metade da tripulação e do navio, o engenheiro Ray Sybert (Casey Afleck) assume o comando com o objetivo de levar a embarcação o mais próximo possível da costa. Em meio a toda a calamidade, o comandante da guarda costeira ordena que Bernie Webber (Chris Pine) monte uma tripulação a fim de resgatar os sobreviventes do navio Pendleton.        
                    
  Dirigido por Craig Gillespie, o cineasta encontra o tom perfeito da narrativa dividindo o filme em três planos. O primeiro é marcado pelo desenvolvimento do romance entre o casal Bernie e Miriam Webber (Holliday Grainger) no início da produção, o segundo na operação de resgate comandado por Webber e o terceiro plano visto na luta pela sobrevivência do restante da tripulação do navio petroleiro. E diante disso, a competente direção de Gillespie encontra o equilíbrio certo para a ação, o drama e a tensão.  

   E no alto mar é o grande momento do filme. Gillespie mostra mãos firmes coordenando bons momentos de ação nas altas ondas dispondo de excelentes efeitos especiais nas tomadas submarinas e nas superfícies, assim como uma incrível fotografia transmitindo um ambiente frio e o medo de estar lá.  Já a trilha sonora é forçada para conduzir todos os sentimentos e presente em boa parte do filme que poderia ser retirado.          

    Com a produção da Disney, o romance não é deixado de lado tornando a produção um pouco desgastante em seus 120 minutos e apesar das boas atuações de Pine e Grainger individualmente, o casal não apresenta química. Com todos os seus exageros em valorizar o tamanho de seus fatos e um desfecho com pouco peso, ‘Horas Decisivas’ é uma clássica história de heroísmo e vale pelo seu roteiro eficaz, pelas boas atuações de Pine e Afleck e  pelas fortes emoções.


NOTA: 7,0



           




domingo, 15 de maio de 2016

'Truque de Mestre: O Segundo Ato'

 


“Os Quatro Cavaleiros (Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Dave Franco e Lizzy Caplan) estão de volta para uma segunda aventura alucinante, elevando os limites de ilusão do palco para novas alturas e levando-os ao redor do globo. Um ano após enganar o FBI e ganhar adulação do público com seus espetáculos de mágica com estilo Robin Hood, os ilusionistas ressurgem para uma apresentação de retorno na esperança de expor as práticas anti-éticas de um magnata da tecnologia. O homem por trás do ato de desaparecimento deles não é ninguém mais que WALTER MABRY (Daniel Radcliffe), um prodígio da tecnologia que ameaça os Cavaleiros a cancelar seu assalto mais impossível. A única esperança dele é realizar um último golpe sem precedentes para limpar seus nomes e revelar o cérebro por trás de tudo.”

Data de lançamento: 9 de junho de 2016  (1h 55min)
Gênero: Ação, Comédia, Thriller
Dirigida por: Jon M. Chu
Atores principais:
Mark Ruffalo, Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Dave Franco, Michael Caine, Daniel Radcliffe, Lizzy Caplan, Jay Chou, Sanaa Lathan
Nacionalidade: Eua

 

'Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos'





 
A região de Azeroth sempre viveu em paz, até a chegada dos guerreiros Orc. Com a abertura de um portal, eles puderam chegar à nova Terra com a intenção de destruir o povo inimigo. Cada lado da batalha possui um grande herói, e os dois travam uma disputa pessoal, colocando em risco seu povo, sua família e todas as pessoas que amam.

Data de lançamento: 2 de junho de 2016  (2h 03min)
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia
Dirigida por: Duncan jones
Atores principais:
Travis Fimmel, Ben Foster, Paula Patton, Toby Kebbell, Dominic Cooper, Ruth Negga, Robert Kazinsky, Clancy Brown
Nacionalidade: Eua

 
 

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Crítica - 'Hush: A Morte Ouve'


   Não é de hoje que a Netflix vem surpreendendo. Reconhecida pelas suas séries de sucesso e ultimamente investindo em filmes originais, ”Beasts of No Nation” não deixou duvidas do seu triunfo do ano passado. E agora ‘Hush – A Morte Ouve’ tem tudo para repetir mais um grande sucesso desse ano agradando todos os espectadores potencializando um gênero simples e abatido no cinema atual, o suspense/slasher.    
 
      Com sua estréia oficial marcada no dia 8 de Abril de 2016, a trama acompanha a escritora surda e muda Maddie Young (Kate Siegel) que vive sozinha em uma casa isolada.  O medo assola na casa com a chegada de um homem mascarado testando todos os limites de Young para poder sobreviver uma noite.     
 
     A direção assinada por Mike Flanagan, conhecido do interessante filme ‘O Espelho (2014)’, é excelente.  O cineasta consegue elevar o simples roteiro, fugindo dos clichês do gênero, com um ótimo desenvolvimento da protagonista sem ser indulgente com as características da mesma, apresentando todas as vantagens e desvantagens de ser surdo e mudo nesse jogo de gato e rato.       
 
   As cenas são muito bem conduzidas e a tensão é crescente. Para tal feito, o cineasta lidou os recursos técnicos de maneira metódica – a trilha sonora é praticamente inexistente, mas o suficiente para causar aflição no espectador captando apenas a respiração da protagonista. E jogo de iluminação diante da fotografia escura é incrível enaltecendo os contrastes da atriz Siegel. 
 
  E mesmo sem ter uma fala, Siegel está excelente apresentando toda a aflição de seu personagem em uma atuação expressiva. Já o psicopata reserva um momento inusitado para um filme de slasher (não dita para evitar spoiler), e os personagens secundários não tinham muito a acrescentar.     
 
  ‘Hush – A Morte Ouve’ faz muito com pouco. Conseguiu reforçar uma trama simples, criou algo inovador em um gênero tão corriqueiro mesmo caindo em um final previsível, é instigante, muito bem dirigido e valoriza o valor de sua premissa.
 
 
NOTA: 7,5
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 10 de maio de 2016

Crítica - 'Dança dos Vampiros (1967)'


   Vampiros sempre foi uma ótima premissa para bons filmes de terror e, quando associado à comédia, tem tudo para agradar vários cinéfilos. Assim pensou o cineasta, o roteirista e também ator Roman Polanski no divertido e leve ‘A Dança dos Vampiros (1967)’.                                  


   A trama é simples acompanhando o professor especialista em vampiros, Abronsius (Jack MacGowran), e seu fiel discípulo Alfred (Roman Polanski), juntos buscando aprender sobre os vampiros e como combatê-los. Apesar da simplicidade, o filme funciona mais como uma sátira de outros filmes do gênero sem apelar pelo terror (que não existe) ou pela comédia espalhafatosa, afinal a produção é engraçada em seus pequenos detalhes.               

  Motivo para melhor apreciação da comédia está nas ótimas atuações de MacGowran vivendo um professor atrapalhado e o carisma de Polanski em seu personagem medroso.  Como também na passagem de personagens caricatos na história e da presença feminina da belíssima Sharon Tate.              

   ‘A Dança dos Vampiros (1967)’ conta com bons recursos técnicos para sua época com destaque a trilha sonora, não assusta e não proporciona muitas gargalhadas, e narra uma história de maneira leve, divertida de uma das melhores de Polanski.                   



NOTA: 7,5

domingo, 8 de maio de 2016

'Invocação do Mal 2'




Sete anos após os eventos de Invocação do Mal (2013), Lorraine (Vera Farmiga) e Ed Warren (Patrick Wilson) desembarcam na Inglaterra para ajudar uma família atormentada por uma manifestação poltergeist na filha. A trama é baseada no caso Enfield Poltergeist, registrado no final da década de 1970.


Data de lançamento: 9 de junho de 2016
Direção: James Wan
Elenco: Vera Farmiga, Patrick: Wilson, Frances O'Connor
Gênero: Terror

Nacionalidade: Eua



sexta-feira, 6 de maio de 2016

Crítica - 'Colônia (2016)'


  É incrível como terríveis atos de humanidade ecoaram ao redor do mundo. Foram tantas guerras, punições, intimidações, ideologias políticas, soberania, ditadores, golpes de Estado. É impossível encontrar um país destituído de ao menos um revés historicamente hediondo. Chile certamente teve essa sina sob o comando de Augusto Pinochet e, isso é retratado em “Colônia (2016)”.     

    Baseado em fatos reais, a trama acompanha o casal Daniel (Daniel Bruhl), um ativista político alemão e Lena (Emma Watson), uma aeromoça. O relacionamento dos jovens corre perigo com a chegada de Pinochet ao poder em 1973, quando Lena vê seu namorado sendo levado pelos militares e decide se infiltrar na ‘Colônia da Dignidade’, local comandado pelo ex-membro da Juventude Hitlerista (Michael Nyqvist), a fim de salva-lo.                                          

    A trama é muito interessante por retratar um local tão repressivo na época de Pinochet e brevemente as questões políticas. E o diretor Florian Gallenberger resolve contar esse intrigante fato através dos olhos do casal protagonista resultando na perca do realismo criado no inicio do filme transformando em um sentimentalismo insosso. Conseqüentemente, a maneira como o cineasta transcorreu a trama com essa sua visão, não representa todo o peso e toda a história que a “Colônia da Dignidade” representou.                        

   Embora emocionante, a narrativa é intensa - o filme não tem medo de mostrar todos os abusos praticados pelo nazista Paul Schafer e a truculência do local. Para isso as atuações de Watson e Brühl emprestam a sutileza necessária à trama, e o ator sueco Nyqvist é justamente o contrário na pele do nazista. A eterna Hermione, Emma Watson não traz todo o peso de sua personagem, mas está bem mostrando ser uma mulher forte, corajosa e inteligente. Já o ator Brühl sofre com o roteiro não desenvolver seu personagem, mas também está bem dentro do que o filme propõe, principalmente quando transita de um demente a um rapaz preparado.

   Feito para chocar o espectador e apresentar toda a repressão do local, o filme faz isso com maestria juntando momento políticos e históricos interessantes. Com recursos técnicos convencionais, algumas falhas de roteiro e cenas difíceis de acreditar também faltaram para “Colônia (2016)” nos apresentar como era o Chile naquele período e explorar mais o momento político que o país passou. Fora isso o enredo é relevante e delicado, o cineasta cria tensão, faz o publico torcer pelo casal e a cena final apresentando por fotos a “Colony of Difnity” é arrepiante.

NOTA: 7,3


domingo, 1 de maio de 2016

Crítica - 'Capitão América: Guerra Civil'


    Não têm para ninguém, 2016 é definitivamente o ano da Marvel. Após o sucesso com “Deadpool” no início de fevereiro, “Capitão América: Guerra Civil” chega às telas com enormes expectativas e podemos dizer que fez o seu trabalho, ou melhor. Surpreendeu não apenas seus fãs se tornando um dos melhores filmes de super-heróis.  

    O mundo está aturdido após rastros de destruição significativos em várias cidades durante os incidentes envolvendo ‘Os Vingadores’. Os políticos resolveram lançar um termo de responsabilidade para controlar as ações da equipe, a fim de controlar possíveis futuros estragos. Steve Rogers (Chris Evans) é contra essa iniciativa, enquanto Tony Stark (Robert Downey Jr.) é a favor, assim a aliança é formado em ambos os lados e o confronto é apenas uma questão de tempo.               
                                    
  A direção assinada pelos irmãos Anthony e Joe Russo encontra perfeitamente o equilíbrio narrativo do filme. Com inúmeros personagens, os irmãos conseguiram conceder a todos eles um bom tempo de tela tornando-os relevante durante a trama. Para esse fim, a direção soube dividir “Guerra Civil” em três atos para evidenciar ser uma seqüência da trilogia do ‘Capitão América’ e não ser um filme disfarçado dos Vingadores.

   Com um roteiro assinado pelo Christopher Markus e Stephen McFeely, a história prende o espectador reservando grandes surpresas durante sua projeção revelando personagens/super-heróis, como também o passado de alguns deles. Não apenas isso, a ação é sensacional – as cenas são empolgantes, muito bem coordenadas, conta com ótimas edições, o CGI favorece e, é impossível não comentar a cena do aeroporto que é digna de aplausos.

    E como de costume a comédia também não poderia ser deixada de lado. Praticamente todas as piadas do filme funcionam e quem rouba a cena é ele, ‘Homem- Aranha’. Tom Holland está engraçado, apresenta um bom timing cômico, seu carisma é inestimável Quem também continua fenomenal é Downey Jr. com seu ‘Homem de Ferro’, agora carregando o peso do passado de seu personagem.   

   O super-herói mais curioso é o ‘Pantera Negra’ (com um figurino incrível), sendo um dos pontos mais altos do filme e nos faz querer saber mais sobre ele.

  Quem também não fica para trás é Scarlett Johansson com uma ótima interpretação (a ‘Viuva Negra’) fazendo a personagem mais misteriosa da trama por não saber qual lado escolher.           


  Emily VanCamp contribui para algumas cenas. Já o Hawkeye continua sendo um dos personagens problemáticos com pouco desenvolvimento, e Martin Freeman (o Watson da série ‘Sherlock Holmes’) não têm muito a apresentar.                          



  
   A interpretação de Chris Evans é pungente devido a sua posição no conflito e o clima pesa apenas nos confrontos de diálogos com Downey Jr. E ambos fazem a luta mais interessante em “Guerra Civil” deixando qualquer espectador animado.            

   E o vilão continua sendo o ponto fraco dos filmes da Marvel. Apesar da ótima atuação de Daniel Bruhl, o filme funcionaria muito bem sem ele.      

   “Capitão América: Guerra Civil” é o somatório de tudo que a Marvel veio criando nos últimos anos. Com ótimas atuações onde cada um tem seu momento de brilhar, reservando grandes surpresas e um confronto de tirar o fôlego, o filme presenteia o espectador com a melhor seqüência de ação já feita em um filme de super-herói.

OBS: Fique até o final do filme e não é necessário o 3D.

NOTA: 9,0