O planeta Terra volta a ser objeto de um ataque alienígena
aproximadamente de 20 anos após o retratado em Independence Day (1996). Na
verdade, do ponto de vista dos aliens, são passadas poucas semanas, mas o que
para eles são dias de viagem no espaço, para a Terra são muitos anos.
Data de lançamento: 23 de junho de 2016
Gênero: Ciência ficção
Dirigida por: Roland Emmerich
Atores principais:
Jeff Goldblum, Bill Pullman, Liam Hemsworth, Maika Monroe,
Judd Hirsch, Vivica A. Fox, Brent Spiner, Sela Ward, William Fichtner.
O
cultuado diretor Jeff Nichols sempre apresenta temas curiosos em tela e em
‘Midnight Special’ não é diferente. Conhecido pelos trabalhos do ótimo ‘O
Abrigo’ e do bom ‘Amor Bandido’, Nichols agora em seu quarto filme exibe mais
de seu talento em outro gênero, o da ficção cientifica e novamente ao lado de
um elenco primoroso.
A
trama acompanha a fuga de Roy (Michael Shannon) e de seu filho Alton (Jaeden
Lieberher ), um garoto de 8 anos com poderes inacreditáveis e, de modo geral,
incontroláveis. Tal motivo iniciado contra os religiosos extremistas e forças
locais por conta dos super poderes da criança, ganha proporções maiores
chegando aos altos níveis do Governo Federal. Restando apenas a Roy com ajuda
de seu amigo Lucas (Joel Edgerton) proteger o prodígio.
Com
um inicio promissor e envolvente, o filme cria um suspense inicial envolvendo
todas as partes interessadas em encontrar o garoto devido aos seus poderes que
é visto como uma ameaça a segurança nacional. Não só isso, Nichols apresenta
todas as personalidades fortes de todos os personagens tornando cada um
relevante à trama enfatizando cada vez mais a rivalidade e a cobiça pelo garoto.
O
grande problema do diretor é encontrar o tom do filme, visivelmente inspirado nas
obras de Spielberg no que diz respeito aos elementos sobrenaturais. Com um
ritmo vagaroso, os 110 minutos acabam se tornando desgastes para grande parte
do espectador, principalmente para quem não é fã do gênero.
E
são as competentes atuações e a belíssima fotografia os pontos fortes do
filme.Todos estão ótimos e todos têm
seus momentos, com grande destaque a Shannon, o jovem ator Lieberher e
Edgerton. No elenco encontramos também a ótima atriz Kirsten Dunst que quando
aparece rouba a cena e o ator Adam Driver na pele do agente da FBI. E a
fotografia em plano aberto valorizando os belos cenários da produção,
acompanhado de uma ótima iluminação nas cenas escuras e bons efeitos visuais.
‘Midnight Special’ falha ao tentar encontrar
seu tom na tentativa de lembrar as fórmulas do filmes dos anos 80, alem de ser direcionado
mais para o público alvo de seu gênero em uma história interessante somado com
ótimas atuações.
Will (Sam Claflin) é um garoto rico e bem-sucedido, até sofrer
um grave acidente que o deixa preso a uma cadeira de rodas. Ele está
profundamente depressivo e contrata uma garota (Emilia Clarke) do campo para
cuidar dele. Ela sempre levou uma vida modesta, com dificuldades financeiras e
problemas no trabalho, mas está disposta a provar para Will que ainda existem
razões para viver.
Data de lançamento: 16 de junho de 2016 (1h 51min)
Gênero: Drama
Dirigida por: Thea Sharrock
Atores principais:
Emilia Clarke, Sam Claflin, Jenna Coleman, Charles Dance,
Matthew Lewis
Após os acontecimentos do primeiro filme, as Tartarugas
Ninja Michelangelo, Rafael, Donatello e Leonardo e sua amiga humana April
O'Neil (Megan Fox) chamaram a atenção de vários vilões que estavam entocados na
cidade. Velhos inimigos como o Destruidor se unirão à novos malvados que não
estão satisfeitos com as ações dos justiceiros, como o cientista Dr. Baxter
Stockman (Tyler Perry) e o famigerado grupo de malvados conhecido como o Clã do
Pé. Além disso, a turma ainda enfrentará uma ameaça alienígena chamada Krang,
um ser da Dimensão X que deseja dominar a cidade de Nova York.
Data de lançamento: 16 de junho de 2016
Gênero: Ação, Ciência ficção, Superherói
Dirigida por: Jonathan Liebesman
Atores principais:
Megan Fox, Stephen Amell, Laura Linney, Tyler Perry, Brian
Tee, Pete Ploszek, Noel Fisher ...
‘Invasão
a Londres’ repete o mesmo modelo do seu antecessor lançado em 2013, ‘Invasão a
Casa Branca’, que por sua vez não era das mais originais. Centrado em entreter o público com cenas de
ação absurdas do inicio ao fim usando como plano de fundo várias explosões, o
filme cumpre seu papel. Porém é cada cena difícil de acreditar em um roteiro
desleixado abusando de todos os clichês caindo na mesmice de filmes de ação
sessão da tarde.
Nessa
seqüência após a morte misteriosa do primeiro-ministro britânico, todos os
líderes mundiais se reúnem para ir ao funeral, todavia tudo não passa de uma
armadilha para aniquilar todos os poderosos de uma só vez. Com ajuda do seu
guarda costa Mike Banning (Gerard Butler), o presidente norte americano (Aaron
Eckhart) consegue escapar dessa forca, mas os terroristas islâmicos não irão
desistir e terminar a vingança.
Dirigido
pelo iraniano Babak Najafi, o cineasta não se preocupa em desenvolver a
narrativa e os personagens, já as explosões são os grandes protagonistas do
filme. Tudo se passa muito rápido e ‘Invasão a Londres’ centra-se apenas nas
cenas de ação acompanhando a trajetória de Mike Banning em um roteiro repleto
de diálogos tolos, na tentativa de ser engraçado.
Todos
os personagens secundários são desperdiçados no filme, dentre eles o ótimo ator
Morgan Freeman, Radha Mitchell e os vilões sem nome e facilmente afastado pelo
protagonista, sem apresentar qualquer perigo.Os pontos positivos acabam sendo as boas interpretações de Gerard Butler
e Aaron Eckhart, suficientes para conduzir todas as surpreendentes cenas.
Ora as cenas
de ação são bem coordenadas, ora o cineasta Najafi criou um plano-sequencia
interessante, porém lembrando a estética de games. Apesar do fraco efeito
visual, as ambientações são boas - em planos abertos demonstração todas as
detonações de Londres e acompanhadas de uma boa trilha sonora, ‘Invasão a
Londres’ é extremamente previsível, mas pode valer seus 100 minutos para quem
procura ação.
É
incrível como o Estados Unidos sempre valorizou suas grandes conquistas na
indústria cinematográfica. Com clássicas histórias de heroísmo, ‘Horas Decisivas’ mostra as telas um nobre ato da guarda costeira americana
enfrentando todas as adversidades da natureza, e mesmo antiquado e previsível,
o filme surpreende.
Baseado
em fatos reais no ano de 1957, o navio petroleiro SS Pendleton retorna para a
casa em meio a uma terrível tempestade, como resultado o navio é literalmente
rachado ao meio. Com metade da tripulação e do navio, o engenheiro Ray Sybert
(Casey Afleck) assume o comando com o objetivo de levar a embarcação o mais
próximo possível da costa. Em meio a toda a calamidade, o comandante da guarda
costeira ordena que Bernie Webber (Chris Pine) monte uma tripulação a fim de
resgatar os sobreviventes do navio Pendleton.
Dirigido
por Craig Gillespie, o cineasta encontra o tom perfeito da narrativa dividindo
o filme em três planos. O primeiro é marcado pelo desenvolvimento do romance
entre o casal Bernie e Miriam Webber (Holliday Grainger) no início da produção,
o segundo na operação de resgate comandado por Webber e o terceiro plano visto
na luta pela sobrevivência do restante da tripulação do navio petroleiro. E
diante disso, a competente direção de Gillespieencontra o equilíbrio
certo para a ação, o drama e a tensão.
E
no alto mar é o grande momento do filme. Gillespie mostra mãos firmes
coordenando bons momentos de ação nas altas ondas dispondo de excelentes
efeitos especiais nas tomadas submarinas e nas superfícies, assim como uma
incrível fotografia transmitindo um ambiente frio e o medo de estar lá.Já a trilha sonora é forçada para conduzir
todos os sentimentos e presente em boa parte do filme que poderia ser retirado.
Com a produção
da Disney, o romance não é deixado de lado tornando a produção um pouco
desgastante em seus 120 minutos e apesar das boas atuações de Pine e Grainger
individualmente, o casal não apresenta química. Com todos os seus exageros em
valorizar o tamanho de seus fatos e um desfecho com pouco peso, ‘Horas
Decisivas’ é uma clássica história de heroísmo e vale pelo seu roteiro eficaz, pelas
boas atuações de Pine e Afleck e pelas
fortes emoções.
“Os Quatro Cavaleiros (Jesse Eisenberg, Woody Harrelson,
Dave Franco e Lizzy Caplan) estão de volta para uma segunda aventura
alucinante, elevando os limites de ilusão do palco para novas alturas e
levando-os ao redor do globo. Um ano após enganar o FBI e ganhar adulação do
público com seus espetáculos de mágica com estilo Robin Hood, os ilusionistas
ressurgem para uma apresentação de retorno na esperança de expor as práticas
anti-éticas de um magnata da tecnologia. O homem por trás do ato de
desaparecimento deles não é ninguém mais que WALTER MABRY (Daniel Radcliffe),
um prodígio da tecnologia que ameaça os Cavaleiros a cancelar seu assalto mais
impossível. A única esperança dele é realizar um último golpe sem precedentes
para limpar seus nomes e revelar o cérebro por trás de tudo.”
Data de lançamento: 9 de junho de 2016(1h 55min)
Gênero: Ação, Comédia, Thriller
Dirigida por: Jon M. Chu
Atores principais:
Mark Ruffalo, Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Dave Franco,
Michael Caine, Daniel Radcliffe, Lizzy Caplan, Jay Chou, Sanaa Lathan
A região de Azeroth sempre viveu em paz, até a chegada dos
guerreiros Orc. Com a abertura de um portal, eles puderam chegar à nova Terra
com a intenção de destruir o povo inimigo. Cada lado da batalha possui um
grande herói, e os dois travam uma disputa pessoal, colocando em risco seu
povo, sua família e todas as pessoas que amam.
Data de lançamento: 2 de junho de 2016(2h 03min)
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia
Dirigida por: Duncan jones
Atores principais:
Travis Fimmel, Ben Foster, Paula Patton, Toby Kebbell,
Dominic Cooper, Ruth Negga, Robert Kazinsky, Clancy Brown
Não
é de hoje que a Netflix vem surpreendendo. Reconhecida pelas suas séries de
sucesso e ultimamente investindo em filmes originais, ”Beasts of No Nation” não
deixou duvidas do seu triunfo do ano passado. E agora ‘Hush – A Morte Ouve’ tem
tudo para repetir mais um grande sucesso desse ano agradando todos os
espectadores potencializando um gênero simples e abatido no cinema atual, o
suspense/slasher.
Com
sua estréia oficial marcada no dia 8 de Abril de 2016, a trama acompanha a
escritora surda e muda Maddie Young (Kate Siegel) que vive sozinha em uma casa
isolada.O medo assola na casa com a
chegada de um homem mascarado testando todos os limites de Young para poder
sobreviver uma noite.
A direção
assinada por Mike Flanagan, conhecido do interessante filme ‘O Espelho (2014)’,
é excelente. O cineasta consegue elevar o
simples roteiro, fugindo dos clichês do gênero, com um ótimo desenvolvimento da
protagonista sem ser indulgente com as características da mesma, apresentando
todas as vantagens e desvantagens de ser surdo e mudo nesse jogo de gato e
rato.
As cenas
são muito bem conduzidas e a tensão é crescente. Para tal feito, o cineasta
lidou os recursos técnicos de maneira metódica – a trilha sonora é praticamente
inexistente, mas o suficiente para causar aflição no espectador captando apenas
a respiração da protagonista. E jogo de iluminação diante da fotografia escura
é incrível enaltecendo os contrastes da atriz Siegel.
E
mesmo sem ter uma fala, Siegel está excelente apresentando toda a aflição de
seu personagem em uma atuação expressiva. Já o psicopata reserva um momento
inusitado para um filme de slasher (não dita para evitar spoiler), e os personagens
secundários não tinham muito a acrescentar.
‘Hush – A
Morte Ouve’ faz muito com pouco. Conseguiu reforçar uma trama simples, criou
algo inovador em um gênero tão corriqueiro mesmo caindo em um final previsível,
é instigante, muito bem dirigido e valoriza o valor de sua premissa.
Vampiros
sempre foi uma ótima premissa para bons filmes de terror e, quando associado à
comédia, tem tudo para agradar vários cinéfilos. Assim pensou o cineasta, o
roteirista e também ator Roman Polanski no divertido e leve ‘A Dança dos
Vampiros (1967)’.
A
trama é simples acompanhando o professor especialista em vampiros, Abronsius
(Jack MacGowran), e seu fiel discípulo Alfred (Roman Polanski), juntos buscando
aprender sobre os vampiros e como combatê-los. Apesar da simplicidade, o filme
funciona mais como uma sátira de outros filmes do gênero sem apelar pelo terror
(que não existe) ou pela comédia espalhafatosa, afinal a produção é engraçada
em seus pequenos detalhes.
Motivo
para melhor apreciação da comédia está nas ótimas atuações de MacGowran vivendo
um professor atrapalhado e o carisma de Polanski em seu personagem
medroso. Como também na passagem de
personagens caricatos na história e da presença feminina da belíssima Sharon
Tate.
‘A Dança dos Vampiros (1967)’ conta
com bons recursos técnicos para sua época com destaque a trilha sonora, não
assusta e não proporciona muitas gargalhadas, e narra uma história de maneira
leve, divertida de uma das melhores de Polanski.
Sete anos após os eventos de Invocação do Mal (2013),
Lorraine (Vera Farmiga) e Ed Warren (Patrick Wilson) desembarcam na Inglaterra
para ajudar uma família atormentada por uma manifestação poltergeist na filha.
A trama é baseada no caso Enfield Poltergeist, registrado no final da década de
1970.
Data de lançamento: 9 de junho de 2016
Direção: James Wan
Elenco: Vera Farmiga, Patrick: Wilson, Frances O'Connor
É
incrível como terríveis atos de humanidade ecoaram ao redor do mundo. Foram
tantas guerras, punições, intimidações, ideologias políticas, soberania, ditadores,
golpes de Estado. É impossível encontrar um país destituído de ao menos um revés
historicamente hediondo. Chile certamente teve essa sina sob o comando de
Augusto Pinochet e, isso é retratado em “Colônia (2016)”.
Baseado
em fatos reais, a trama acompanha o casal Daniel (Daniel Bruhl), um ativista
político alemão e Lena (Emma Watson), uma aeromoça. O relacionamento dos jovens
corre perigo com a chegada de
Pinochet ao poder em 1973, quando Lena vê seu namorado sendo levado pelos
militares e decide se infiltrar na ‘Colônia da Dignidade’, local comandado pelo
ex-membro da Juventude Hitlerista (Michael Nyqvist), a fim de salva-lo.
A
trama é muito interessante por retratar um local tão repressivo na época de
Pinochet e brevemente as questões políticas. E o diretor Florian Gallenberger resolve
contar esse intrigante fato através dos olhos do casal protagonista resultando
na perca do realismo criado no inicio do filme transformando em um
sentimentalismo insosso. Conseqüentemente, a maneira como o cineasta
transcorreu a trama com essa sua visão, não representa todo o peso e toda a
história que a “Colônia da Dignidade” representou.
Embora
emocionante, a narrativa é intensa - o filme não tem medo de mostrar todos os
abusos praticados pelo nazista Paul Schafer e a truculência do local. Para isso
as atuações de Watson e Brühl emprestam a sutileza necessária à trama, e o ator
sueco Nyqvist é justamente o contrário na pele do nazista. A eterna Hermione,
Emma Watson não traz todo o peso de sua personagem, mas está bem mostrando ser
uma mulher forte, corajosa e inteligente. Já o ator Brühl sofre com o roteiro
não desenvolver seu personagem, mas também está bem dentro do que o filme propõe,
principalmente quando transita de um demente a um rapaz preparado.
Feito para
chocar o espectador e apresentar toda a repressão do local, o filme faz isso
com maestria juntando momento políticos e históricos interessantes. Com recursos
técnicos convencionais, algumas falhas de roteiro e cenas difíceis de acreditar
também faltaram para “Colônia (2016)” nos apresentar como era o Chile naquele
período e explorar mais o momento político que o país passou. Fora isso o
enredo é relevante e delicado, o cineasta cria tensão, faz o publico torcer
pelo casal e a cena final apresentando por fotos a “Colony of Difnity” é
arrepiante.
Não
têm para ninguém, 2016 é definitivamente o ano da Marvel. Após o sucesso com
“Deadpool” no início de fevereiro, “Capitão América: Guerra Civil” chega às
telas com enormes expectativas e podemos dizer que fez o seu trabalho, ou melhor.
Surpreendeu não apenas seus fãs se tornando um dos melhores filmes de
super-heróis.
O
mundo está aturdido após rastros de destruição significativos em várias cidades
durante os incidentes envolvendo ‘Os Vingadores’. Os políticos resolveram
lançar um termo de responsabilidade para controlar as ações da equipe, a fim de
controlar possíveis futuros estragos. Steve Rogers (Chris Evans) é contra essa
iniciativa, enquanto Tony Stark (Robert Downey Jr.) é a favor, assim a aliança
é formado em ambos os lados e o confronto é apenas uma questão de tempo.
A direção
assinada pelos irmãos Anthony e Joe Russo encontra perfeitamente o equilíbrio narrativo
do filme. Com inúmeros personagens, os irmãos conseguiram conceder a todos eles
um bom tempo de tela tornando-os relevante durante a trama. Para esse fim, a
direção soube dividir “Guerra Civil” em três atos para evidenciar ser uma seqüência
da trilogia do ‘Capitão América’ e não ser um filme disfarçado dos Vingadores.
Com
um roteiro assinado pelo Christopher Markus e Stephen McFeely, a história
prende o espectador reservando grandes surpresas durante sua projeção revelando
personagens/super-heróis, como também o passado de alguns deles. Não apenas
isso, a ação é sensacional – as cenas são empolgantes, muito bem coordenadas,
conta com ótimas edições, o CGI favorece e, é impossível não comentar a cena do
aeroporto que é digna de aplausos.
E como
de costume a comédia também não poderia ser deixada de lado. Praticamente todas
as piadas do filme funcionam e quem rouba a cena é ele, ‘Homem- Aranha’. Tom
Holland está engraçado, apresenta um bom timing cômico, seu carisma é inestimável
Quem também continua fenomenal é Downey Jr. com seu ‘Homem de Ferro’, agora
carregando o peso do passado de seu personagem.
O
super-herói mais curioso é o ‘Pantera Negra’ (com um figurino incrível), sendo
um dos pontos mais altos do filme e nos faz querer saber mais sobre ele.
Quem
também não fica para trás é Scarlett Johansson com uma ótima interpretação (a ‘Viuva
Negra’) fazendo a personagem mais misteriosa da trama por não saber qual lado
escolher.
Emily
VanCamp contribui para algumas cenas. Já o Hawkeye continua sendo um dos
personagens problemáticos com pouco desenvolvimento, e Martin Freeman (o Watson
da série ‘Sherlock Holmes’) não têm muito a apresentar.
A
interpretação de Chris Evans é pungente devido a sua posição no conflito e o
clima pesa apenas nos confrontos de diálogos com Downey Jr. E ambos fazem a
luta mais interessante em “Guerra Civil” deixando qualquer espectador animado.
E o
vilão continua sendo o ponto fraco dos filmes da Marvel. Apesar da ótima
atuação de Daniel Bruhl, o filme funcionaria muito bem sem ele.
“Capitão
América: Guerra Civil” é o somatório de tudo que a Marvel veio criando nos
últimos anos. Com ótimas atuações onde cada um tem seu momento de brilhar, reservando
grandes surpresas e um confronto de tirar o fôlego, o filme presenteia o
espectador com a melhor seqüência de ação já feita em um filme de super-herói.
OBS: Fique até o final do filme e não é necessário o 3D.