Estreias

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Crítica - 'Kill Command'


    São muitos os filmes que recorrem à premissa humanos versus máquinas e “Kill Command” é mais um deles. Roteirizado e dirigido pelo estreante Steven Gomez, o cineasta não faz feio atrás das câmeras, mas seu roteiro simples e pouco original é mais um filme qualquer do gênero.   

  Em um futuro próximo, a simples trama acompanha  um grupo  enviado para um local hostil com o preceito de treinar suas habilidades contra as maquinas, porém algo sai do controle e eles precisam contar com a ajuda da robô (Vanessa Kirby) para derrotar uma temível maquina.    

  Com um roteiro repleto de diálogos triviais, marcado pela falta de desenvolvimento de personagem fazendo com que o publico não importe com nenhum deles, e acontecimentos rasos pouco impactantes, restou ao cineasta Gomez convencer atrás das câmeras. As cenas de ação são empolgantes e muito bem coordenadas, variando ótimas tomadas em meio primeiro plano e até mesmo em contra-plogée.             

   Outro acerto do cineasta é na estética do filme. A fotografia dessaturada foi perfeita para a criação de um clima carregado em meio ao local de treinamento do grupo, além de ser vistosa nos trabalho de silhuetas e associada com um bom CGI (apesar de algumas cenas serem visível uma tela verde) – méritos para o interessante visual do vilão do filme (na imagem).                

    Com um roteiro batido e desinteressante contemplado pelas fracas atuações, “Kill Command” empolga apenas em seu final em um trabalho razoável do estreante Steven Gomez.

NOTA: 5,6


                       

17 comentários :

  1. Eu to tentando entender o final do filme até agora. Ela não foi desligada? Achei que só a parte maquina dela havia sido danificada, dai os caras vão embora sem ela e de repente ela acorda, boiei nesse final...

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  2. Também achei estranho o final do filme, acabei de terminar de o assistir. Entretando, acredito que o sistema das máquinas tenha sido "instalado" nela, após a explosão do último. O que você acha ?

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    1. Acho que é uma possibilidade bem viável, agora que você falou realmente dá pra reparar no final quando ela acorda que a visão dela está semelhante a que ela via nas maquinas, talvez agora ela se volte contra os humanos...

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    2. O filme realmente deixa aberto seu final para interpretações, e a minha é quase igual a sua. O robô apossa dela porque ela é mais uma maquina do que um ser humano, no intuito sempre ficar mais forte, evoluir. Essa é a minha visão.
      Venham mais vezes para acompanhar minhas críticas!!

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    3. Foi exatamente isso que aconteceu

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  3. Ela salvou seus dados antes de se desligar, e no final se ligou novamente. O robô vilão do filme queria os dados dela, e não conseguiu, e ela deixou bem claro após o "identifique-se" do robô vilão que ela é uma humana. Logo, pra mim, o final foi como deve ser, e nada conspiratório. Aquele sistema foi desligado e ela se reeligou com sua memória intacta.

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    1. Repare nos olhos dela,o filme foca bem durante a história , são diferentes do vilão do filme ,no final quando ela abre os olhos são iguais ao do vilão

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    2. Sim ela salvou sua memória mais um robo ficou escondido! Ela não estava se ligando novamente algo de ruim aconteceu pois o sistema alertou sobre danos irreparáveis no corpo e não no sistema! Agora quem está controlando a parte máquinas dela é o robo! Ela se foi! Não por completo pois armazenou seu cérebro no servidor!

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  4. Obrigado por escreverem o final do filme....não vou mais assistir. :(
    Sacanagem.

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  5. SPOILER ALERT! Depois que ela fala "Humana" e atira, a máquina religa e usa um raio tipo scan enquanto ela parece em pane de circuitos. Aí ele desliga de novo, parece tudo bem. Ai aparece S.A.R. (sigla daquela máquina do fim) Data Transfer Complete. Shut Down. Eu acho que ele fez upload da IA dele para ela. Quando acorda no final, o padrão de luzes azuis é do SAR, então é provável que fosse planejada uma continuação e ela seja a IA corrompida.

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  6. Concordo com Renner,lembrando que quando o capitão pediu pro robô terminar o serviço ele disse que tinha ordens,mas de quem tá vindo essas ordens?

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  7. Concordo com Renner e com o texto do blog

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  8. Será que tem um data prevista para lançar o "kill command 2 "?

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    1. Acho difícil, a intenção do diretor é realmente dar um dó na cabeça do espectador! Seja sempre bem-vindo ao blog!

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  9. Assistí o filme e amei o duplo sentido do título original. "Kill Command" em líguagem computacional é quando uma máquina requisita que uma ou mais máquinas próximas terminem um processamento de dados. E claro, literalmente também é "comando para matar". Para mim o filme explora os dois sentidos muito bem. O robô S.A.R. tenta o Kill Command em Mills desde o encontro na floresta no primeiro dia. O filme inteiro além de realizar o treinamento dos soldados com a "motivação necessária" que ele acredita ser a correta ele tenta também identificar Mills e transferir para ela também realizar o processamento do programa S.A.R. (Study Analise Reprogram). A pergunta que não foi respondida é se Mills o final deixa o suspense no ar. O programa 'S.A.R.' controla MIlls ou Mills controla o 'S.A.R.' .

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