São
muitos os filmes que recorrem à premissa humanos versus máquinas e “Kill
Command” é mais um deles. Roteirizado e dirigido pelo estreante Steven Gomez, o
cineasta não faz feio atrás das câmeras, mas seu roteiro simples e pouco
original é mais um filme qualquer do gênero.
Em
um futuro próximo, a simples trama acompanha
um grupo enviado para um local
hostil com o preceito de treinar suas habilidades contra as maquinas, porém
algo sai do controle e eles precisam contar com a ajuda da robô (Vanessa Kirby)
para derrotar uma temível maquina.
Com
um roteiro repleto de diálogos triviais, marcado pela falta de desenvolvimento
de personagem fazendo com que o publico não importe com nenhum deles, e
acontecimentos rasos pouco impactantes, restou ao cineasta Gomez convencer
atrás das câmeras. As cenas de ação são empolgantes e muito bem coordenadas,
variando ótimas tomadas em meio primeiro plano e até mesmo em contra-plogée.
Outro
acerto do cineasta é na estética do filme. A fotografia dessaturada foi perfeita
para a criação de um clima carregado em meio ao local de treinamento do grupo,
além de ser vistosa nos trabalho de silhuetas e associada com um bom CGI
(apesar de algumas cenas serem visível uma tela verde) – méritos para o interessante visual do vilão do filme (na imagem).
Com um roteiro
batido e desinteressante contemplado pelas fracas atuações, “Kill Command”
empolga apenas em seu final em um trabalho razoável do estreante Steven Gomez.
NOTA: 5,6