Estreias

domingo, 31 de janeiro de 2016

Crítica - 'Sempre ao Seu Lado'

CRÍTICA RÁPIDA


 'Sempre ao Seu Lado' comprova o melhor amigo do homem em uma história tocante, baseado em fatos reais, enchendo os olhos de lagrimas  do público em uma atuação impecável do ótimo ator Richard Gere demonstrando um genuíno amor pelo seu cachorro e, na direção competente de Lasse Hallstrom trabalhando o drama sem exagero e causando comoção ao espectador. Com um elenco de primeira contando com Joan Allen, Sarah Roemer, todos muito bem! A belíssima trilha sonora também ajuda a despertar o verdadeiro sentimento do filme e 'Sempre ao Seu Lado' é uma história emocionante, triste e transmitida de maneira sutil narrando um grande herói, Hachiko. 


NOTA: 9,0


Lançamento: 25 de dezembro de 2009 (1h33min)
Dirigido por: Lasse Hallström
Atores Principais: Richard Gere, Joan Allen, Sarah Roemer
Gênero: Drama

Nacionalidade: EUA

Sinopse: Parker Wilson (Richard Gere) é um professor universitário que, ao retornar do trabalho, encontra na estação de trem um filhote de cachorro da raça akita, conhecido por sua lealdade. Sem ter como deixá-lo na estação, Parker o leva para casa mesmo sabendo que Cate (Joan Allen), sua esposa, é contra a presença de um cachorro. Aos poucos Parker se afeiçoa ao filhote, que tem o nome Hachi escrito na coleira, em japonês. Cate cede e aceita sua permanência. Hachi cresce e passa a acompanhar Parker até a estação de trem, retornando ao local no horário em que o professor está de volta. Até que um acontecimento inesperado altera sua vida.



sábado, 30 de janeiro de 2016

Crítica - 'Os 8 Odiados'


    Em sua 8ª longa metragem, Quentin Tarantino não deixa de ser alvo de polêmicas. Conhecido por entregar uma forte presença autoral em seus trabalhos, Tarantino não abre mão dos dotes que marcaram seu nome no cinema e visa chocar o espectador em seu novo faroeste cheio de violência, humor, diálogos ricos e ultrajantes, ‘Os 8 Odiados’.          
             
     Divididos em capítulos como em outros projetos do cineasta, a trama conta a história do caçador de recompensa John Ruth (Kurt Russell) no período pós guerra civil americana. A caminho do vilarejo de Red Rock, John segue seu curso ao lado da criminosa Daisy Domergue (Jennifer Jason Leigh), onde será recompensado por 10 mil dólares. No caminho, os viajantes aceitam transportar o misterioso Major Warren (Samuel L. Jackson), e o xerife Chris Mannix (Walton Goggins). O grupo é surpreendido por uma forte nevasca, e resolvem abrigar no Armazém da Minnie, local de grandes surpresas.                              

   Com um inicio vagaroso e paciente, o cineasta comprova seu talento construindo com perfeição os personagens. Apesar disso, os diálogos longos e excessivos presentes na primeira hora do filme soa cansativo na produção de aproximadamente três horas e pesam no resultado final.  Para compensar, o filme consegue sustentar um grande suspense nos diálogos e no desenvolvimento do personagem, e sangue é o que não falta na segunda metade.   

   Mas não é a longa duração o problema, mas sim a maneira como Tarantino se esforça para chocar. Como a história se passa pós Guerra Civil, a maneira como cineasta aborda a violência (esse muito conhecido) e os conflitos raciais, os diálogos são recheados de ódios, ressentimento e ofensas – sempre muito bem escrito. Apesar dessa sua forte presença autoral, aqui passa do limite e beira o mau gosto.                                   

Rodado em praticamente um único cenário, Tarantino prova sua ótima visão em elaborar um ambiente único criando um clima claustrofóbico com o auxilio de uma impecável fotografia permitindo a tensão fluir pela câmera em planos fechados filmado em películas de 70mm, possibilitando a ótima dinâmica do elenco. Com os 8 personagens no local confinado, a dinâmica entre eles é intensa, o suspense aumenta na chegada do Armazém da Minnie com o apoio do roteiro não linear e nos diálogos instigantes; as desconfiança, revelações e conflito compensa o pacifico inicio.                      

  Conseguindo extrair o melhor da atuação do seu elenco fazendo os oitos personagens odiados, quem destaca é Samuel L. Jackson, Kurt Russell e Jennifer Jason Leigh. Diante do debochado personagem de L. Jackson presente em grande parte do longa e o carrasco Russell, quem rouba a cena é Leigh vivendo a oprimida personagem Domergue atuando desde aos seus  olhos tenebrosos a sua risada enfadonha, a atriz é o centro do cineasta.  Já outros grandes nomes acabam sendo mal aproveitados na história, mas todos estão bem.                                                                          

  Contando com uma trilha sonora primorosa assinada por Ennio Morricone muito bem encaixada causando maior tensão e uma direção de arte única retratando bem a época. Por fim, ‘Os 8 Odiados’ tem tudo do que se espera de Tarantino. Com um bom desenvolvimento de personagem no inicio paciente, o filme ofusca o espectador perdurando um ótimo suspense e com uma ótima reviravolta em seu ultimo terço, o filme é um dos melhores do cineasta.     

NOTA: 8,7



sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Crítica - 'Steve Jobs' (2015)


   Capa de varias revistas, várias histórias cercaram o criador da Apple, sejam lendas ou não, Steve Jobs agora tem sua primeira cinebiografia admirável.  E não poderia ser de menos, já que o trabalho do cineasta Danny Boyle (vencedor do Oscar do ótimo ‘Quem quer ser um Milionário’) e do ilustre ator Michael Fassbender nunca nos desapontam.                       

     O filme retrata nos bastidores três momentos icônicos da carreira do magnata da informática. O primeiro deles em 1984 com o lançamento do computador Macintosh, em seguida com a chegada do Next no ano de 1988 e por fim a grande conquista de Jobs (Michael Fassbender) no ano de 1998, com a apresentação do Imac.

     O roteiro assinado por Sorkin, responsável pelo filme ‘A Rede Social’ não foge dos diálogos rápidos e complexos interpretados por personagens intelectuais. Além de o roteiro exigir ao espectador um conhecimento prévio de Steve Jobs, os longos diálogos podem soar entediante para alguns. Porém para compensar, os confrontos verbais entregam grandes cenas na produção envolvendo o protagonista Jobs contra Jeff Daniels e Seth Roben, porém o personagem de Roben é pouco desenvolvido.       

    Com certeza Jobs não era uma pessoa fácil de lidar. Logo no inicio a narrativa estabelece seu protagonista um personagem egocêntrico, arrogante, sarcástico e um péssimo pai, deixando de lado todo o sentimento e importando apenas no que diz a matemática, Fassbender incorpora o gênio de maneira brilhante interpretando os diálogos excepcionais com um ótimo movimento corporal. Kate Winslet não fica para trás vivendo Joanna Hoffman, o braço direito de Jobs. O filme também conta com Jeff Daniels , Seth Roben , Katherine Waterston, em que todos estão muito bem.        

     Com um trabalho menos aprimorado do cineasta por conceber um ritmo compacto de evolução contando com uma ótima edição e montagem transitando do presente e o passado de maneira fluída, o filme também contem uma artificialidade na quantidade da rivalidade de diálogos sobre uma mesma circunstância todos em um mesmo dia. ‘Steve Jobs’ é a melhor cinebiografia do criador da Apple, conta com ótimas atuações de todo seu elenco e quem é fascinado pelo mundo da informática, tecnologia e de Jobs, esse é um filme ideal.


NOTA: 7,0




Crítica - 'O Quarto de Jack'


       “Há, pois, o mundo das idéias e o mundo das aparências...” Ora pelo mundo da imperfeição, ora encontrando toda a verdade possível, ‘O Quarto de Jack’ não é apenas cinema, mas sim uma metáfora da condição humana perante o mundo.

    Baseado no best-seller de Emma Donoghue, impossível não se emocionar em ‘O Quarto de Jack’. Dirigido pelo cineasta Lenny Abrahamson que não abre mão de comover o público trazendo um amor único entre mãe e filho. Mas não é o roteiro a principal essência do filme, e sim o show de interpretação da dupla Brie Larson e do garoto promissor Jacob Tremblay, ambos com uma atuação nível Oscar.

    O pequeno Jack, de cinco anos, vive com sua mãe em um pequeno quarto em condições precárias. Dentro daquele mundo cercado apenas de sonhos, livros e TV, para Jack qualquer exemplo dado pela sua mãe é questão de mágica. Conforme a curiosidade do garoto aflora ao lado da sua mãe, ambos buscam um plano para fugir daquele remoto e modesto barraco iniciando uma nova fase de descobertas, o mundo como ele realmente é.      

   Os primeiros minutos do filme são incríveis. De maneira inteligente e fascinante em como o pequeno Jack começa a lidar com a realidade libertando das influencias culturais e sociais dialogando com sua mãe, é o coração do filme. Dessa maneira, o cineasta constrói a primeira metade de forma tensa e faz espectador torcer pelos personagens transmitindo ao publico todas as emoções possíveis (feliz, triste, tenso).                           

   Não é apenas o trabalho competente de Abrahamson que remete as emoções, mas sim o talento de Tremblay e Larson. É muito provável que estamos vendo a vencedora de melhor atriz de 2016 para Larson, com uma das melhores atuações do ano a atriz carrega um enorme peso emocional demonstrando todo o seu sentimento nas trocas de olhares com Jack, o carinho maternal é notável e, consegue transmitir ao espectador tudo o que ela passou. Mas quem também rouba a cena é ator de 10 anos Tremblay, conseguindo balancear sentimentos como raiva, carinho, amor e confusão.               


   A trama perde um pouco o ritmo na segunda metade, e o rumo do filme passa a ser outro. Diante da descoberta do novo mundo, tanto Jack quanto sua mãe tem problemas em lidar com a nova realidade e a trama passa a ser menos interessante. Mesmo assim, o filme é inteligente, emociona, faz sutis criticas a sociedade atual e conta com ótimas atuações, ‘O Quarto de Jack’ é um convite permanente a reflexão.

NOTA: 8,8


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Crítica - 'Ex Machina'


         Qual a perfeita jogada para um xeque-mate? Qual será a próxima jogada do oponente? E se o seu oponente for uma maquina? E são com essas jogadas surpreendentes em um jogo psicológico entre a simulação versus a verdade se fez o filme, ‘Ex Machina(2015)’. Retomando ao cinema o senso critico e as questões éticas da Inteligência Artificial, a ficção marca a estréia do diretor Alex Garland mostrando em seu primeiro trabalho ser um grande nome para o cinema, assim como a ótima performance da atriz Alicia Vikander.       

      Na trama, conhecemos o jovem programador vencedor do concurso de sua empresa, Caleb (Domhnall Gleeson), cujo premio é passar sete dias com o diretor da companhia Nathan (Oscar Isaac). Após sua chegada, o jovem foi escolhido a participar do teste de Turing o qual terá que interagir com uma maquina chamada Ava, construída por Nathan.                                       


    Debatendo questões desde a criação de seres com inteligência artificial aos dilemas éticos envolvidos. O ótimo roteiro assinado também por Garland, muito bem escrito e inteligente em seus diálogos, apesar de um ritmo lento o filme te surpreende a cada uma nova sessão, colocando sempre em jogo os humanos contra as maquinas. Mas não são apenas maquinas inteligentes postas a resolver problemas impossíveis para os humanos, aqui elas tem sentimentos.                                                                                                                                 
                         
    Não foi apenas no roteiro que Garland brilhou, atrás das câmeras mostrou ser experiente em seu primeiro filme. Concebendo aquele ambiente futurístico com boas escolhas das cores e dando uma profundidade de campo, tudo isso foi capturada pela ótima e luxuosa fotografia assinado por Rob Hardy, utilizando esquemas de iluminação interessantes, bons enquadramentos e bem pensada para ressaltar o suspense do filme definindo a cor vermelha para tal façanha. Assim como a trilha sonora tenebrosa acentuando a tensão e combinando perfeitamente com aquele ambiente do filme.                                             

   Outro ponto fortíssimo na ficção é seu trio protagonista composto por – Oscar Issac, Domhnall Gleeson e Alicia Vinkander. Em ótimos desempenhos dos três, Issac mostrou mais uma vez sua consistência fazendo um ótimo trabalho vivendo Nathan, ficando um pouco para traz Gleeson da vida ao inteligente e ingênuo, Caleb. Mas, o grande destaque deles é Vinkander – seus gestos, suas expressões mesclando sua inocência com seu olhar e sua sensualidade - incorporou com perfeição a maquina Ava, afirmando seu nome no cinema.


  ‘Ex Machina’ também contou com efeitos visuais de impressionar idealizando a robô Ava e apresentando belos cenários. Para quem procura aquelas ficções com ritmo frenético, aqui não é o caso, mas para quem gosta de questões envolvendo Inteligência Artificial, ciência, tecnologia, erudição e não tem problema com uma execução vagarosa, o filme é a grande surpresa do ano até o momento e recomendado.


NOTA: 8,8


Crítica - 'Mad Max - Estrada da Fúria'


       Após 30 anos, o renomado diretor George Miller - conhecido por criar um mundo que só ele saber fazer nos filmes ‘Mad Max’ – junta com sua equipe de produção australiana para dar continuidade/reboot ao clássico em ‘Mad Max – Estrada de Fúria (2015)’. De um lado, parecia ser apenas mais uma continuação dos clássicos que Hollywood adora. Do outro, encontrar um ator a altura de Mel Gibson (filme que o consagrou) e fazer justiça aos episódios anteriores, a chance de ser “apenas mais um” passou a ser genial.

    Seu inicio começando com uma narrativa em off ao alcanço de Max (Tom Hardy), o filme começou a todo vapor. Após ser capturado por uma tribo comandado pelo Senhor da Guerra Immortal Joe (Hugh Keays-Byrn), o tirano dono da única fonte de água restante no mundo usa esse recurso para explorar seu povo. Max é então jogado dentro no meio de uma perseguição contra Furiosa (Charlize Theron) por ser a responsável de planejar uma fuga levando cinco mulheres da tribo, para um recinto chamado Vale Verde.                    

     Com 120 minutos, o filme conseguiu ser equilibrado em todos os aspectos envolvendo o espectador a cada minuto com cenas de ação sensacionais, uma surpreendendo a outra. O grande mérito foi utilizar o máximo de cenas reais, com pouquíssimos recursos computacionais, fazendo o público acreditarem naquele mundo pós-apocalíptico fantástico criado por Miller, trazendo um realismo único. Com elementos técnicos espetaculares e cenas incríveis, fica difícil dizer qual é a melhor. ‘Mad Max – Estrada de Fúria (2015)’ eleva o cinema de ação a outro patamar.

    Outro ponto positivo é o uso do 3D utilizado de maneira inteligente por Miller(coisa que poucos filmes conseguem fazer) ressaltando o deserto, o momento de clímax na trama. Se você tiver a oportunidade, assista em 3D!

    Não é apenas com cenas de ação o longa impressiona, a fotografia assinada por John Seale captou o deserto em planos abertos com tons quentes favorecendo ainda mais aquele ambiente hostil e a combinação perfeita das cores dos fogos de artifícios com o deserto montou um belo cenário.  Com belas imagens, e uma trilha sonora impactante ditando o ritmo do filme e dignificando ainda mais as melhores cenas de perseguição de carros e explosões já vista no cinema.                                                                                                                                                         
   Com o peso de substituir Mel Gibson, Tom Hardy não hesitou - com poucas falas e uma ótima expressão facial o ator fez um bom trabalho. Também, Charlize Theron brilhou e fez uma de suas melhores atuações da carreira.  O filme ainda traz Nicholas Hoult (mostrando mais uma vez uma boa atuação), Zoe Kravitz e o vilão Hugh Keays-Byrn. Este ultimo, esteticamente incrível – a maquiagem é um show a parte. E Miller fez questão de valorizar todo esse elenco, onde todos os personagens são relevantes.


     Com ação, narrativa, diálogos a criação de um mundo fascinante e um bom roteiro – que melhor analisado pleiteia temas sociais - o próprio titulo do filme resume o que foi apresentado ‘Mad’ – louco, insano, maluco. ‘Mad Max – Estrada de Fúria (2015)’ é o melhor filme de ação dos últimos anos; uma obra de arte que mereça servir de exemplos aos próximos filmes e ser contemplando por todos.

NOTA: 10




Crítica -'Brooklyn'

                                                                                 

      Escrito de maneira sutil e afável ‘Brooklyn’ vem sendo aclamado em todas as premiações e conquistando o carinho do espectador.  Na companhia da simplicidade de um leve romance e uma homenagem aos imigrantes irlandeses buscando novos ares na America, a trama é mais do mesmo - pouco oferece algo de inovador, mas exalta o talento de Saoirse Ronan, merecedora de uma indicação ao Oscar 2016.  

  Inspirada na obra homônima do escritor irlandês Colm Tóibín, a trama acompanha Eilis (Saoirse Ronan), uma menina irlandesa que deixa sua cidade natal para buscar uma vida melhor na América, incentivada pela sua irmã (Fiona Glascott). Chegando a Nova York, Eilis aos poucos vai tentando se adaptar a nova cidade, mas ao superar os momentos de transição, uma notícia de sua família da Irlanda faz com que ela volte e fique dividida em qual decisão tomar.     

     Dirigido por John Crowley, o cineasta optou muito bem por dividir a trama na primeira metade com a chegada de Eilis em terras norte americanas e sua difícil adaptação, e a segunda metade exibindo o romance da irlandesa com o italiano Tony (Emory Cohen) dando um maior peso dramático a história. Como também, Crowley oferece uma leveza no humor para a narrativa quando Eilis é hospedada em uma pensão com varias garotas. Com o romance trivial e previsível, ‘Brooklyn’ se torna interessante em seus últimos minutos por envolver a dubiedade da personagem ente o amor e o dever.

       O grande mérito para a primeira metade fascinar o espectador é a atuação primorosa de Saoirse Ronan. A maneira como a atriz transita de uma tímida e frágil garota sentindo saudade de casa para uma alegre e animada menina passando a viver a vida de outra forma, com a finalidade de desenvolver a personagem é brilhante. Infelizmente não podemos dizer o mesmo para Emory Cohen, que não mantêm o mesmo nível interpretativo de Ronan e, impossibilita o espectador de simpatizar pelo casal; apenas por Eilis.                                      

    Com um trabalho cuidadoso da direção de arte para construir a personalidade da personagem com as cores do figurino e retratar com perfeição a época de 1950 em Brooklyn contando com uma trilha sonora melodramática bonita em alguns momentos, mas não foge muito do convencional. O filme conta recursos técnicos competentes, com grandes chances de concorrer ao Oscar nas categorias de Figurino e Direção de Arte, ‘Brooklyn’ é um romance despretensioso, previsível, perde seu ritmo durante a narrativa, mas consegue emocionar pela simplicidade e consagra o talento da jovem atriz Ronan como um dos grandes nomes do cinema.


NOTA: 7,3