Nem
Alicia Vikander e Eva Green são o suficiente para retrair o marasmo de
‘Euphoria’. Dispondo de uma das melhores atrizes da atualidade e sob a temática
do valor da família, compaixão, perda e eutanásia. A desconhecida diretora Lisa
Langseth se perde em meio aos seus diversos temas levantados ao longo da
produção, e nenhum deles tem sua devida comoção.
A
trama acompanha o reencontro das irmãs Ines (Alicia Vikander) e Emilie (Eva
Green), após anos e anos separadas. Desavisada, Ines e pega de surpresa ao
descobrir que sua irmã está com uma doença terminal e abdica de seus afazeres
para ficar ao lado dela.
‘Euphoria’
relata o relacionamento conturbado de duas irmãs, após ficarem anos afastadas
devido a morte da mãe, vivendo sozinhas em suas angústias. Tal encontro poderia
render momentos gratificantes, memoráveis, tensos e comoventes. Mas aqui não é
o caso. O filme retém de todas esses sentimentos, com eventos repetitivos, diálogos
expositivos e falta de química entre suas protagonistas.
Embora
individualmente Alicia Vikander e Eva Green estejam ótimas em seus respectivos
papéis (mérito para apenas uma cena de discussão entre elas), o espectador não acredita
na conexão entre as duas. Tudo é muito avulso e expositivo suficiente para
denotar as principais características delas (vide no primeiro ato). Como conseqüência,
os eventos não têm o impacto necessário a trama e todas as questões levantadas
durante a projeção são abordadas superficialmente.
A diretora Lisa
Langseth não busca ousar nos recursos técnicos apresentando uma fotografia e
trilha sonora convencionais, não aproveita o talento de Charlotte Rampling e
torna ‘Euphoria’ (poderia até fazer um trocadilho com o título) esquecível.
NOTA: 5,2
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