Os
fãs já podem comemorar, ‘Mulher Maravilha’ é o grande acerto do universo DC. Os
recentes ‘Batman VS Superman’ e ‘Esquadrão Suicida’ foram alvos de muitas
críticas vindas por parte tanto dos críticos, quanto dos próprios fãs. Com certo
receio, o primeiro filme-solo da icônica heroína surpreenderá e fará o publico
aplaudir de pé no final de sua sessão.
A origem
de Diana Prince (Gal Gadot), a princesa das Amazonas, treinada desde pequena
para se tornar uma guerreira imbatível, nunca teve a oportunidade de sair de
sua paradisíaca ilha Temiscira e ter seu verdadeiro reconhecimento. Porém, após
salvar a vida do piloto Steve Trevor (Chris Pine), ela descobre que uma guerra
sem precedentes está se propagando do mundo e decide deixar a paz de seu lar na
certeza de parar o conflito.
‘Mulher
Maravilha’ é uma história digna de apresentação de uma heroína sem cair nas fórmulas
batidas de seu gênero. A direção assinada por Patty Jenkins (conhecido pelo
muito bom ‘Monster’) soube apresentar a verdadeira essência de sua protagonista
entregando uma história empolgante sem descaracterizar a personagem conhecida nos quadrinhos. Acompanhamos
a evolução da Mulher Maravilha, e todas as suas características e motivações
são muito bem definidas e surpreendentemente fiéis aos seus princípios.
Outro
grande mérito de Jenkins foi enaltecer sua protagonista em meio a seus
enquadramentos e sem objetifica-la. Estamos falando de uma personagem feminina,
onde seu foco está em exibir seu heroísmo e inocência, não sua sensualidade
como nos desenhos dos quadrinhos. Tudo foi retratado de forma orgânica e todas
as mensagens expostas na trama são representadas através de imagens.
O
contraponto perfeito para o idealismo da protagonista foi à chegada do piloto
Steve Trevor expressando sua visão mais cética do mundo. Nesse contexto entra a
maior virtude de ‘Mulher Maravilha’, a diferença de ideologias, a adaptação da
protagonista com o mundo humano e o horror da guerra. Tudo isso mesclado com
boas doses de humor, cenas de ação e o carisma de todos os personagens.
Falando
em carisma, Chris Pine entrega mais uma boa interpretação sendo fundamental
para construção da personalidade de Diana. Contestada por muitos pela sua pouca
credibilidade como atriz, Gal Gadot consegue transmitir toda a essência da
mulher maravilha seja em sua inocência ou na força, porém notamos uma diferença
de desempenho quando contracena com Robin Wright e Connie Nielsen, ambas absurdamente excelentes em seus papeis.
Já
nas cenas de ação, a diretora segue um método semelhante aos trabalhos de Zack
Snyder. A fotografia contraria as cores vivas de Temiscira com a chegada do último ato, o próprio CGI fica pesado nas últimas sequências de batalha, temos o uso excessivo da câmera lenta, e em
outros momentos remete a jogos de vídeo games. Mesmo com essa vertente nenhuma
deixa de ser empolgante.
‘Mulher
Maravilha’ é uma ótima história de origem de um super-herói e conduz o universo
DC no caminho certo.
NOTA: 7,0
Sem dúvida a veria novamente! Sinceramente os filmes de ação não são o meu gênero preferido, mas devo reconhecer que Mulher Maravilha superou minhas expectativas, é uma história sobre sacrifício, empoderamento feminino e um sutil lembrete para nós, humanos, do que somos capazes de fazer uns com os outros. É um dos melhores filmes de Gal Gadot é excelente! Adorei está história, por que além das cenas cheias de ação extrema e efeitos especiais, realmente teve um roteiro decente, elemento que nem todos os filmes deste gênero tem. É impossível não se deixar levar pelo ritmo da historia. Eu recomendo muito e estou segura de que se converterá numa das minhas preferidas.
ResponderExcluirSuperou a minha também! A único momento que não gostei de 'Mulher Maravilha' foi no último ato, mas como um todo é um filme muito bom e um acerto da DC. Seja sempre bem-vinda e não deixe de curtir nossa pagina no facebook para ficar por dentro de tudo que acontece aqui!
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