Foram
dez anos de entrega, dedicação e preparação para enfim a Marvel chegar ao seu
ápice em ‘Vingadores: Guerra Infinita’. Durante esses longos anos apresentando
inúmeros super-heróis e eventos dependentes de outros filmes, originou-se a
apoteose de ‘Guerra Infinita’. O impossível acontecendo diante de nossos olhos,
episódios em grande escala e horizontes que nos aguardam em 2019.
Após
o fracasso de vários de seus aduladores, Thanos (Josh Brolin) decide por conta
própria conquistar as seis Joias do Infinito, mas para isso ele precisa
enfrentar os Vingadores e seus aliados. Afinal, não estamos falando de ‘The
Avengers’ e ‘Era de Ultron’, aqui o número de heróis nem se compara com os dois
primeiros filmes.
Não
demora muito para o filme apresentar a real ameaça de Thanos e transformá-lo no
melhor vilão da Marvel. Dessa maneira, a direção assinada pelos irmãos Russos (conhecido
pelos ótimos ’Guerra Civil’ e ‘Soldado Invernal’) fez algo que nenhum outro
filme da franquia conseguiu: fazer o público temer pela vida dos super-heróis. Thanos
não é um Mandarim, Dr. Doom, O Acusador e Ultron.
Aqui
seus objetivos são esclarecidos com clareza, compreendemos suas motivações e
suas ações causam tormento para cada um de nós. Thanos é disparado o melhor
vilão da Marvel e a atuação e trabalho vocal de Josh Brolin transmite todos os
sentimentos de raiva, comoção, frustração e impaciência. Sem contar o ótimo
CGI!
Já
os heróis tornam-se coadjuvantes frente a toda imponência de Thanos formando
uma estrutura narrativa fragmentada em diversos locais da galáxia. Conseqüentemente,
a direção dos irmãos Russos reúne todas as franquias respeitando a atmosfera idealizada
por cada uma delas. Seja o tom melancólico de Capitão América, o místico de Dr.
Estranho, o humor de Guardião da Galáxia e o infanto-juvenil do Homem Aranha.
Em
meio a todos esses heróis, a montagem ágil em todas as seqüências paralelas
tornam ‘Guerra Infinita’ vistoso, impactante e divertido. Afinal, temos
aproximadamente duas horas e meia de produção e não vemos o tempo passar.
Porém, com inúmeros super-heróis, há um desequilíbrio ao apresenta-lós (exemplo: Tony Stark e os Guardiões da Galáxia têm maior
importância do que Capitão América e o Visão), o tom generalizado se perde na
presença do humor (apesar de quase todas funcionarem) sentenciado em momentos
inadequados soando imponderado.
Os
próprios subtramas dos personagens se resumem basicamente em impedir que Thanos
conquiste as seis Joias do Infinito. Assim como, a trama também apresenta
certas facilitações narrativas – como a presença de um personagem (não dito
para evitar spoiler), apenas servindo para dar prosseguimento a produção.
Para
compensar, os irmãos Russos mostram-se mais uma vez capazes de entregar cenas
grandiosas. ‘Guerra Infinita’ possui as cenas mais impactantes do universo
Marvel, e a direção trabalha os poderes de cada super-herói em conjunto e, como
conseqüência, contemplamos as melhores batalhas da franquia (Thanos x Homem
Ferro, Homem Aranha, Guardiões da Galaxia e Dr. Estranho).
Ousado,
empolgante, chocante e de puro entretenimento, ‘Vingadores: Guerra Infinita’
oferece o melhor vilão e cenas mais impactantes do Universo Cinematográfico da
Marvel. Agora só nos resta aguardar para 2019.
NOTA: 9,2
Maldito Peter Quill, faltava tão pouco
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkk. Aí não teria sequencia tbm! kkk
ExcluirMais do que um filme de aventura ou ação, como a maioria de seus antecessores, essa empreitada dos heróis tem um senso de urgência muito maior. Amei ver a Karen Gillan no filme, é uma das jovens atrizes que melhor se veste e a tem a carreira em crescimento, a vi faz pouco tempo em Jumanji e é algo diferente ao que estamos acostumados com ela/ele, se vê espetacular. Ela se compromete com os seus personagens e sempre deixa uma grande sensação ao espectador.
ResponderExcluirAchei bem itneressante sua crítica sobre vingadores. Meu personagem favorito, sem dúvidas é o Doutor estranho, interpretado pelo Cumberbatch. Ele atua tão bem que quero ver logo seu novo trabalho, Brexit. Ele sempre nos fascina nos seus papeis e neste não parece ser diferente. Gostei muito do trailer que vi do próximo trabalho dele que vai estrear, o Brexit. Achei muito inusitado utilizarem um assunto tão atual para fazerem uma produção de filmes hbo 2019 . . Não é mais um daqueles filmes chatos de de política, mas que pelo contrário, tem um ritmo legal e bem conduzido, sem ser tão previsível quanto os demais da categoria. Super recomendo
ResponderExcluir