Quando
tudo parecia desgastado na franquia, ‘Missão Impossível – Efeito Fallout’ prova
o contrário. Mantendo o mesmo diretor de seu antecessor ‘Nação Secreta’,
Christopher McQuarrie entrega o seu melhor projeto da carreira e coloca seu
nome como grandes promessas do cinema de ação.
Após
o fracasso de uma missão resultando no sumiço do plutônio, Ethan Hunt (Tom
Cruise) e sua equipe da IMF são forçados a se aliar a um persistente agente da
CIA (Henry Cavill) para salvar a civilização das mãos de agentes qualificados detentores
de armas nucleares.
Não
demora muito para a ação tomar conta da produção e ‘Efeito Fallout’ provar que
o gênero ainda tem muito a oferecer. A direção de McQuarrie apresenta uma
enorme variedade de planos e entrega as melhores seqüência de ação, porradas e
perseguições da franquia. O uso de tomadas aéreas, tomadas baixas, ângulos
agudos e planos abertos valorizam a intensidade de cada cena e as belíssimas
locações de Paris, Londres e da região de Caxemira.
Porém,
não apenas de ação ‘Efeito Fallout’ se sustenta. Aqui, McQuarrie flerta com o
suspense a partir das motivações subentendidas dos personagens secundários e
com o proveito da trilha sonora realçando tais mistérios. Como conseqüência, a
ação e o suspense encontram o equilíbrio perfeito a trama mantendo o espectador
com os olhos grudados na tela até o final de sua projeção.
Em
termos de roteiro, o filme segue os mesmos estereótipos narrativos de outros da
franquia. Sem aquela predileção inovadora e personagens multifacetados, Tom
Cruise continua sendo o mesmo Tom Cruise de sempre, o vilão não tem
personalidade e a equipe de Ethan Hunt conquista o público pela suas
respectivas simpatias. O filme ainda conta com as boas presenças de Henry
Cavill e Rebecca Ferguson.
Mesmo
exagerando em suas reviravoltas, ‘Missão Impossível – Efeito Fallout’ comprova
que a franquia ainda tem muito a oferecer e se destaca aos demais presenteando
o público com as melhores seqüências de ação.
NOTA: 8,5
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