Mesmo
com tantas variantes, ‘Homem-Aranha no Aranhaverso’ entrega a melhor versão do
herói nas telas do cinema. Apesar de muitos criticarem o gênero por estar
saturado e caírem na mesmice de sempre a cada um novo lançamento, o novo filme
do ‘Spider Man’ prova o contrário, colocando
todos esses fatores a seu favor para presentear o mundo com a melhor animação
do ano.
Na
trama, Miles Morales (Shameik Moore) é
um jovem comum lidando com seus problemas familiares e escolares. Certo dia,
ele é picado por uma aranha radioativa tornando-se o novo Homem-Aranha, porém
ele não esperava contar com as diferentes versões do herói que precisam unir
forças para impedir a execução de um plano capaz de destruir a vida do planeta
e retornar a seus respectivos universos paralelos.
A
direção assinada pelo trio Peter Ramsey, Bob Persichetti e Rodney Rothman (os
dois últimos estreantes) surpreendem em todas as vertentes da animação. A
começar pelo ótimo ritmo e tom da narrativa equilibrando perfeitamente a ação,
o humor e o drama. Desde a construção
paciente do protagonista até a sua “faísca”, somos convidados a entender suas
angústias e decisões por meio da ação frenética variada em diferentes ângulos,
momentos comoventes a respeito do valor familiar e ótimas piadas.

Eis
que chegamos às inúmeras e criativas versões do Homem-Aranha. Apesar de não
serem aprofundados como o personagem principal, todos tem seu grande momento em
tela e conquistam a simpatia do espectador com suas fortes personalidades. Quem
merece destaque nas vozes é Jake Johnson criando um Peter B. Parker cansado,
fora de forma e cínico rendendo boas piadas. Hailee Steinfeld na voz da bad-ass
Gwen Stacy, o engraçado Spider-Ham e até mesmo Nicolas Cage como Spider-Man
Noir.
‘Homem-Aranha
no Aranhaverso’ não é apenas a melhor animação do ano, mas sim um dos melhores
filmes de 2018 comprovando que com criatividade e dedicação o gênero pode
render grandes surpresas.
NOTA: 10
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