Muitos
dos nossos grandes sonhos, desejos e ambições se tornam cada vez mais distante
quando estamos diante de nossa própria realidade. Os obstáculos, desafios, as constantes pressões por ser sempre
testado e o processo de passar por provações dificulta as nossas pretensões e
passamos a viver frustrados. Por outro lado, nos faz ir além de nossos limites
e nesse cenário se encontra ‘As Loucuras de Rose’.
Após
cumprir a pena de prisão em Glasgow, Rose (Jessie Buckley) retoma a vida ao
lado de seus dois filhos que estavam sob o cuidado da avó Marion (Julie Walters),
assim como seguir seu sonho de ser uma cantora country e nada mais justo buscar
o estrelato em Nashville, Tennesse. Porém, seu sonho se torna cada vez mais
distante quando não se tem aprovação da mãe e seus filhos como principal
prioridade.
A
direção assinada por Tom Harper (conhecido pelo mediano ‘A Mulher de Preto 2’) utiliza
da música a sua força narrativa para entregar uma trama leve, agradável,
otimista, além de ser um deleite aos ouvintes do gênero musical, Country. Mesmo
seguindo as convenções de filmes similares e relembrando o recente ‘I,Tonya’,
Harper não cede aos clichês do gênero ao abrir espaço para os personagens
secundários Marion e Susannah (Sophie Okonedo) fundamentais para o crescimento
de Rose e as reviravoltas.
E o
grande cerne do filme está na atuação de Jessie Buckley. Responsável por compor
a maioria das músicas presentes na trama e ter um vozeirão, sua interpretação
realmente brilha ao
sentirmos junto com ela o quanto o peso de seu passado e suas circunstâncias
atuais interfere em seu sonho de ser cantora, e ao mesmo tempo contemplamos sua
vitalidade e disposição para conquistar este objetivo. Entretanto, é nas
objeções entre ela e sua mãe Marion prevalece à mensagem de ‘As Loucuras de
Rose’.

Mesmo seguindo uma estrutura
clássica do gênero, ‘Wild Rose’ não
cede aos clichês, conta com uma atuação brilhante da atriz Jessie Buckley, soma
ótimas musicas - não só para conquistar os fãs do Country, e entrega uma mensagem
tão singela e positiva que muitos deixam de acreditar hoje em dia.
NOTA: 7,6
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