Não
têm para ninguém, 2016 é definitivamente o ano da Marvel. Após o sucesso com
“Deadpool” no início de fevereiro, “Capitão América: Guerra Civil” chega às
telas com enormes expectativas e podemos dizer que fez o seu trabalho, ou melhor.
Surpreendeu não apenas seus fãs se tornando um dos melhores filmes de
super-heróis.
O
mundo está aturdido após rastros de destruição significativos em várias cidades
durante os incidentes envolvendo ‘Os Vingadores’. Os políticos resolveram
lançar um termo de responsabilidade para controlar as ações da equipe, a fim de
controlar possíveis futuros estragos. Steve Rogers (Chris Evans) é contra essa
iniciativa, enquanto Tony Stark (Robert Downey Jr.) é a favor, assim a aliança
é formado em ambos os lados e o confronto é apenas uma questão de tempo.
A direção
assinada pelos irmãos Anthony e Joe Russo encontra perfeitamente o equilíbrio narrativo
do filme. Com inúmeros personagens, os irmãos conseguiram conceder a todos eles
um bom tempo de tela tornando-os relevante durante a trama. Para esse fim, a
direção soube dividir “Guerra Civil” em três atos para evidenciar ser uma seqüência
da trilogia do ‘Capitão América’ e não ser um filme disfarçado dos Vingadores.

E como
de costume a comédia também não poderia ser deixada de lado. Praticamente todas
as piadas do filme funcionam e quem rouba a cena é ele, ‘Homem- Aranha’. Tom
Holland está engraçado, apresenta um bom timing cômico, seu carisma é inestimável
Quem também continua fenomenal é Downey Jr. com seu ‘Homem de Ferro’, agora
carregando o peso do passado de seu personagem.
O
super-herói mais curioso é o ‘Pantera Negra’ (com um figurino incrível), sendo
um dos pontos mais altos do filme e nos faz querer saber mais sobre ele.
Quem
também não fica para trás é Scarlett Johansson com uma ótima interpretação (a ‘Viuva
Negra’) fazendo a personagem mais misteriosa da trama por não saber qual lado
escolher.
Emily
VanCamp contribui para algumas cenas. Já o Hawkeye continua sendo um dos
personagens problemáticos com pouco desenvolvimento, e Martin Freeman (o Watson
da série ‘Sherlock Holmes’) não têm muito a apresentar.
A
interpretação de Chris Evans é pungente devido a sua posição no conflito e o
clima pesa apenas nos confrontos de diálogos com Downey Jr. E ambos fazem a
luta mais interessante em “Guerra Civil” deixando qualquer espectador animado.
E o
vilão continua sendo o ponto fraco dos filmes da Marvel. Apesar da ótima
atuação de Daniel Bruhl, o filme funcionaria muito bem sem ele.
“Capitão
América: Guerra Civil” é o somatório de tudo que a Marvel veio criando nos
últimos anos. Com ótimas atuações onde cada um tem seu momento de brilhar, reservando
grandes surpresas e um confronto de tirar o fôlego, o filme presenteia o
espectador com a melhor seqüência de ação já feita em um filme de super-herói.
OBS: Fique até o final do filme e não é necessário o 3D.
NOTA: 9,0
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