Estreias

sábado, 21 de maio de 2016

Crítica - 'Invasão a Londres'


   ‘Invasão a Londres’ repete o mesmo modelo do seu antecessor lançado em 2013, ‘Invasão a Casa Branca’, que por sua vez não era das mais originais.  Centrado em entreter o público com cenas de ação absurdas do inicio ao fim usando como plano de fundo várias explosões, o filme cumpre seu papel. Porém é cada cena difícil de acreditar em um roteiro desleixado abusando de todos os clichês caindo na mesmice de filmes de ação sessão da tarde. 

  Nessa seqüência após a morte misteriosa do primeiro-ministro britânico, todos os líderes mundiais se reúnem para ir ao funeral, todavia tudo não passa de uma armadilha para aniquilar todos os poderosos de uma só vez. Com ajuda do seu guarda costa Mike Banning (Gerard Butler), o presidente norte americano (Aaron Eckhart) consegue escapar dessa forca, mas os terroristas islâmicos não irão desistir e terminar a vingança. 
 
  Dirigido pelo iraniano Babak Najafi, o cineasta não se preocupa em desenvolver a narrativa e os personagens, já as explosões são os grandes protagonistas do filme. Tudo se passa muito rápido e ‘Invasão a Londres’ centra-se apenas nas cenas de ação acompanhando a trajetória de Mike Banning em um roteiro repleto de diálogos tolos, na tentativa de ser engraçado.                       
 
   Todos os personagens secundários são desperdiçados no filme, dentre eles o ótimo ator Morgan Freeman, Radha Mitchell e os vilões sem nome e facilmente afastado pelo protagonista, sem apresentar qualquer perigo.  Os pontos positivos acabam sendo as boas interpretações de Gerard Butler e Aaron Eckhart, suficientes para conduzir todas as surpreendentes cenas.          

    Ora as cenas de ação são bem coordenadas, ora o cineasta Najafi criou um plano-sequencia interessante, porém lembrando a estética de games. Apesar do fraco efeito visual, as ambientações são boas - em planos abertos demonstração todas as detonações de Londres e acompanhadas de uma boa trilha sonora, ‘Invasão a Londres’ é extremamente previsível, mas pode valer seus 100 minutos para quem procura ação.            
 

NOTA: 6,0



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