A
franquia Alien expandiu seu universo mais uma vez. Tudo começou com a chegada de ‘Prometheus’ levantando
questões sobre a origem do homem, ou melhor, da aparição do xenomorfo lá em 1979 no ‘O 8º Passageiro’.
Agora, ‘Alien-Covenant’ resolve ampliar esse assunto em busca da seguinte resposta:
quem criou os criadores?
Covenant
é o nome da nave colonizadora que tem por objetivo chegar ao planeta Origae-6,
bem distante da Terra. Um acidente cósmico induz Walter (Michael Fassbender), o
andróide a bordo da aeronave, a despertar 17 tripulantes antes do previsto. Em
meio ao caos, eles decidem investigar um planeta desconhecido, que aparenta ter
condições necessárias para abrigar vida humana.
É
interessante notar a semelhança do início da produção de ‘Alien Covenant’ com
seu precursor. Com a assinatura mais uma vez de Ridley Scott atrás das câmeras,
o cineasta repete o modelo introdutório realizado em ‘Prometheus’ entregando
mais uma cena inicial grandiosa, cheia de complexidades e questões filosóficas
mostrando o real objetivo do filme. Além disto, vemos Scott retornando as suas
origens, na companhia do terror como subgênero.
Depois
da impecável cena inicial seja pelo seu visual minimalista e no conceito do
filme, são introduzidos os novos tripulantes na trama. A partir daí, ‘Alien,
Covenant’ segue os mesmos problemas de roteiro nos ‘Aliens 3 e 4’ por
apresentar personagens apáticos e sem qualquer simpatia pelo público. Muitos
deles são desfavorecidos pelo roteiro, mas quem brilhou foi Michael Fassbender
na pele do personagem mais interessante da franquia alien, o David, irmão de
Walter.
Com
um ritmo insosso e despretensioso na primeira metade, ‘Alien, Covenant muda seu
tom e parte para as questões filosóficas remetendo a ‘Prometheus’. Assim
chegamos ao principal problema do filme que ignora todas as questões abordadas
de seu antecessor e repete o mesmo erro em retratar esses assuntos
superficialmente, oferecendo mais perguntas e menos respostas.
Mesmo sem a mesma subjetividade
da presença do Alien como em ‘O 8º Passageiro’, o visual de todas as criaturas
são impecáveis feitos para criar ótimos momentos de tensão e a violência
gráfica. ‘Alien-Covenant’ cresce em seu terceiro ato trazendo boas cenas de
ação e tensão, porém caiu na previsibilidade que a própria franquia construiu.
NOTA: 6,7
O roteiro de Michael Green parecia semelhante à primeira história da saga Alien, eu acho que teria sido ótimo para mim fazer o mesmo que em o filme de blade runner 2 onde ele manteve a essência da história. Foi um dos mehores filmes de ficção científica que foi lançado. O filme superou as minhas expectativas, o ritmo da historia nos captura a todo o momento. No elenco vemos Ryan Gosling e Harrison Ford, dois dos atores mais reconhecidos de Hollywood que fazem uma grande atuação neste filme. Realmente a recomendo.
ResponderExcluirFernanda, tem a crítica de Blade Runner 2 aqui tbm!! E ficou em primeiro lugar em meu top 10 dos melhores filmes do ano passado. Aqui o link >> https://filmenamente.blogspot.com/2017/10/critica-blade-runner-2049.html
ExcluirObrigado por comentar Fernanda e seja sempre bem-vinda! Também ajude a curtir nossa pagina no facebook para ficar por dentro de tudo que acontece aqui!