Em
seu 18º filme, a Marvel consegue surpreender e entrega a melhor história de
origem de um super-herói. Com o difícil trabalho de fugir da “formula Marvel”,
que vem desgastando seu próprio público-alvo com produções de origem muito
parecidas e corriqueiras. O estúdio começou a arriscar e a expandir novos
horizontes passando por diversos gêneros, como exemplos de ‘Guardiões da
Gálaxia’ e ‘O Soldado Invernal’, agora, com uma abordagem mais séria ‘Pantera
Negra’ chegou para renovar os ares.
Após
a morte de seu pai, o Rei de Wakanda. ‘Pantera Negra’ acompanha o retorno de
T’Challa ao seu lar, a tecnológica e isolada nação africana para a sucessão ao
trono e ocupar o seu lugar de direito como rei. Mas o reaparecimento de um
poderoso inimigo rejeita seu direito ao poder e apresenta idéias bem
diferentes, colocando em risco o futuro do país.
A
direção e o roteiro assinado por Ryan Coogler (conhecido pelo muito bom ‘Creed’) mantêm a fórmula Marvel, mas também
estabelece seu próprio estilo audiovisual. Seu grande diferencial em relação a
outras produções do estúdio está na interdependência de seus personagens. O
foco aqui são eles! Todos têm seu grande momento em tela e, consequentemente, realça
a mensagem da trama e conquistam a simpatia do público.
Não
apenas isso, os personagens não carecem de motivações, propósitos e obstáculos
– tornando o vilão Erik Killmonger um dos melhores da Marvel, senão o melhor. Em meio a tantas críticas em relação às
últimas produções pelos fracos vilões, ‘Pantera Negra’ surpreendou e nos
entrega dois: Killmonger e Klaue. Este interpretado muito bem por Andy Serkis
mostrando-se a vontade no papel e Michael B. Jordan transmitindo toda sua
imponência e disposto a enfrentar de igual para igual com Pantera Negra.

Com
certos eventos narrativos arrastados, repetitivos e cenas de ações previsíveis.
O roteiro de Coogler é sério e
crítico ao abordar vários temas como, lealdade, patriotismo, vingaça e
ideologia política. Em consequencia, ‘Pantera Negra’ reforça a cultura africana
tanto narrativamente quanto tecnicamente, seja pela celebração cultural por
meio da música, e pela ostentação grandiosa pela iconografia valorizando os
figurinos e a criatividade visual da tecnologia de Wakanda.
Diferentes
de muitas outras produções da Marvel, ‘Pantera Negra’ não se concentrou exclusivamente
na ação, mas sim em seus personagens entregando
uma abordagem séria, necessária, relevante politicamente e reflexiva aos
olhos do público.
NOTA: 8,3
Pantera Negra é um filme recheado de personalidade, é um filme Marvel com menos cara de Marvel, com recursos bem criativos, suas cenas de ação impressionam. Michael B. Jordan me surpreendeu com sua interpretação de Killmonger. Sem dúvida, vou segui-lo de perto em seu novo projeto. Na minha opinião, Fahrenheit 451 será um dos melhores hbo filmes de 2018. O ritmo do livro é é bom e consegue nos prender desde o princípio. O filme vai superar minhas expectativas. Além, acho que a sua participação neste filme realmente vai ajudar ao desenvolvimento da história.
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