‘Predador
(2018)’, a fórmula barata de conquistar o público atual pela sua
representatividade cinematográfica. A lista é enorme de seqüências inspiradas
nos grandes clássicos do cinema, seja eles mantendo a estrutura de seus precursores
ou inovando uma franquia já desgastada. O novo filme da franquia Predador segue
esta última vertente, e o resultado pode incomodar os fãs fervorosos do gênero.
Após uma nave alienígena cair nos solos do planeta
Terra, um capturado predador se torna alvo de pesquisas cientificas liderada
pela bióloga Casey Brackett (Olivia Munn). Mas não demora muito para a presa
escapar do laboratório, devido às curiosidades do prodígio garoto (Jacob
Tremblay) decodificar as linguagens extraterrestres.
A direção assinada por Shane Black (dos bons ‘The Nice
Guys’ e ‘Beijos e Tiros’) considera os acontecimentos dos clássicos de 1987 e
1990 sugerindo um maior engajamento com os fãs. Porém, não é o suficiente para
agradá-los por desconstruir o gênero do terror tão reconhecido da franquia com
o destino de abrir espaço à comédia. Como em seus outros trabalhos, Black se
mostrara um ótimo cineasta de comédia com seu humor irreverente e infantil,
entretanto tais decisões pode não agradar a todos aqui.
Com o lado humorístico sobressaindo ao terror,
‘Predador’ perde sua essência a ponto de indagarmos se estamos realmente
assistindo a seu filme. Porém, para quem não tem nada a perder vai se divertir
com boas piadas e boas seqüências de ações muito bem executadas por Black. E em
meio a todo o caos, acompanhamos o trio protagonista Casey, Quinn (Boyd Holbrook) e o garoto lado a lado enfrentando os
seres extraterrestres.
Mesmo com resoluções simplificadas e facilitações
narrativas para dar prosseguimento a trama, 'Predador (1018)' oferece simplesmente uma boa diversão.
NOTA: 5,9
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