Estreias

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Crítica - 'Deadpool'


   ‘Deadpool’ inova os ares do universo da Marvel e carimba entre os melhores filmes baseado em quadrinhos. E a estréia do cineasta Tim Miller, não poderia ser diferente. Cumprindo a enorme expectativa de agradar todos os fãs desse universo, como também qualquer cinéfilo e quebrando o paradigma dos filmes de super-heróis.             

    Em apenas questão de segundos, o filme consegue arrancar a gargalhada do público logo na cena dos créditos. Em seguida, a trama acompanha o ex-militar Wade Wilson (Ryan Reynold) que após se apaixonar pela prostituta Vanessa (Morena Baccarin) é diagnosticado com câncer terminal, porém ele aceita uma proposta suspeita prometendo curá-lo.

   O roteiro não linear assinado por Rhett Reese e Paul Wernick (os mesmo de ‘Zumbilândia’) desfaz o modelo tão saturado dos filmes de super-heróis adicionando uma nova concepção e, a diversão é a chave de ‘Deadpool’.  São inúmeras piadas ao longo dos 110 minutos contendo cunho sexual, linguagem nerd; o filme é vulgar (dependendo do ponto de vista de cada um) e com uma explosão de referencia da cultura popular - passando pelo fracasso da carreira do ator Ryan Reynold, sobre o Liam Neeson, os ‘X-Men’, nem a estúdio da Fox se safa.                                       
    Apesar de o roteiro ser divertido e ágil, a narrativa é relativamente simples e previsível. Porém, o roteiro não – linear prende a atenção do espectador durante todo o filme em meio aos flashbacks transitando entre o presente e o passado explicando o porquê do herói estar ali, tornando a narrativa bem amarrada.                    

   Na trama temos três histórias: a origem do herói Deadpool, o romance e a vingança envolvendo os antagonistas Ajax (Ed Skrein) e Angel Dust (Gina Carano). Entretanto, os vilões não têm presença, principalmente a atriz Carano que não precisava existir na trama. Para compensar, Reynold finalmente se redime de seus fracos papeis caindo muito bem no despojado e tagarela Deadpool apresentando um timing cômico perfeito, e com uma ótima química com a atriz brasileira Baccarin (com uma boa atuação). Temos também o melhor amigo do herói interpretado por T. J. Miller que também entrega cenas hilárias.                                                                 

    Engraçado do inicio ao fim, o filme apresenta um ótimo ritmo graças à competência do trabalho de edição e excelentes movimentos de câmera nas cenas de ação. ‘Deadpool’ é violento e conta com uma ótima trilha sonora dos anos 80 e 90, ambos pontuados pelo humor, além de ser extremamente divertido recheado de metalinguagens. Parabéns, Tim Miller! Parabéns, ‘Deadpool’!
   Obs: Fique até o final dos créditos!

NOTA: 9,0


Um comentário :

  1. Sempre T.J. Miller tem bons personagens. Para mim o elenco original é muito bom do Emoji o Filme é bom sem dúvida umo dos melhores T.J. Miller filmography. Tinha escutado muitos elogios e depois de ver devo de dizer que realmente essa animação é excelente e muito criativa. O filme é uma viagem cheia de diversão, emoção e aventura, é maravilhoso em todos os aspectos. Tem uma grande animação e uma trilha sonora muito bem elaborada. É um filme feito para crianças, mas seguramente vai agradar aos adultos.

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