Estreias

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Crítica - 'Kingsman - Serviço Secreto'


    Conhecido nos ótimos trabalhos em ‘Kick Ass’ e ‘X-Men – Primeira Classe’, o diretor Matthew Vaugh repete mais uma vez seu talento nos presenteando nesse inicio de 2015 com seu novo filme - ’Kingsman – Serviço Secreto’. Também roteirista, Vaugh encontrou a combinação perfeita para entreter o publico com ótimas cenas de ação, um leve humor, o uso da violência (conhecido em seus outros filmes), mas nunca perdendo a elegância e nos lembrando dos antigos 007.                       


            Adaptado em uma série de quadrinhos escrita por Mark Millar, o filme conta com um elenco de primeira, apresentando personagens únicos como Harry (Colin Firth), um integrante de agência de espionagem e Richmond Valentine (Samuel L. Jackson), o vilão megalomaníaco. E narra dois lados: um jovem (Taron Egerton) realizando testes para fazer parte da agência Kingsman e os planos maquiavélicos do vilão com sua assistente Gazelle para dominar o mundo.                                         

         Desde ao estreante Taron Egerton ao Oscarizado Colin Firth todos se saíram muito bem. Com grandes destaques para Firth surpreendo nas cenas de ação deixando todo mundo de boca aberta e nunca perdendo a elegância atrás dos belos ternos e L. Jackson mostrando estar sempre à vontade com seu papel equilibrando sua crueldade com toque de humor. O filme ainda conta com Mark Strong, Michael Caine e Sophie Cookson.    

     Homenageando os filmes de 007 na década de 70 e 80, apresentando até vilões com personalidades parecidas. Dessa vez não é os J.B como James Bond, Jason Bourne ou Jack Bauer que o roteiro faz questão de lembrar, mas sim Harry Hart. Devemos também lembrar que o filme não deve ser levado a sério, pois as cenas de ação comprovam isso. Entretanto, são extremamente empolgantes, contando com ótimas filmagens de Vaugh utilizando do time- lapse(as vezes até com plano seqüência)  e perfeitas montagens para melhor compreensão da ação e atraindo e chocando vários olhares ao mesmo tempo; e talvez vamos vivenciar a melhor cena de ação do ano (na igreja).                                       
                                                                               

      O único problema do longa é seu ritmo apresentando cenas repetidas e exageradas nos  momentos de ação não sabendo a hora de parar. Por isso, o filme conta com 129 minutos. Apesar disso, vamos nos encantar com os belos cenários, figurinos, manipulação de cores e uma trilha sonora nota 10 (com rock e pop) - o encaixe impecável , e repito mais uma vez empolgando e divertindo o espectador com cenas impressionantes.

NOTA: 8,5


Um comentário :

  1. Adorei as criticas do filme, obrigada por compartilhar. Eu tive a oportunidade de vi do filme, é uma produção espetacular, original e é uma beleza. A historia está bem estruturada, o final é o melhor. Sofia Boutella e mue atriz favorita, certamente este papel foi incrível. Ela sempre surpreende com os seus papeis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções. Adoro Sofia Boutella novas filmes porque tem muito estilo e personalidade, sua atuação não é forçada em absoluto, suas expressões faciais, movimentos, a maneira como chora, ri, ama, tudo parece puramente genuíno, considero que madurou como atriz.Lo recomendo muito, vale a pena.

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