Estreias

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Crítica - 'Divertida Mente'


       A magia da Pixar está de volta em ‘Divertida Mente’.  Com a fama de criar um universo único, divertido e criativo além de nossas imaginações como feito nos ótimos ‘Toy Story’, ‘Procurando Nemo’, ‘Wall-E’ e ‘Up – Altas Aventuras’. Agora foi a vez de nos presentear, com inteligência e coração uma de suas melhores animações, trazendo outra vez um mundo novo e bem explorado - a mente humana.      

      Em sua 15ª longa – metragem, a Pixar mais uma vez inovou com uma idéia incrivelmente original e psicologicamente genial retratando a forma de pensar do ser humano de maneira divertida. Com um roteiro brilhante, a aventura se passa na sala de controle da mente de uma menina de 11 anos chamada Riley, guiadas pelas cincos emoções: alegria, tristeza, raiva, nojinho e medo. Acompanhando seu comportamento após mudar de sua cidade natal para São Francisco.


    Dirigido em três planos de ação pelo ótimo Pete Docte, acertando na dosagem perfeita para cada plano concebendo um bom ritmo ao filme. Na primeira e a principal delas, é a aventura entre as emoções alegria e tristeza na cabeça de Riley; a segunda é o comando da sala de controle pelas emoções: raiva, nojinho e medo; e a terceira tem a relação de Riley e seus pais. Outro destaque para o filme, fica por conta das vozes interpretadas por: Amy Poehler, Phyllis Smith e Bill Hader combinando perfeitamente com seus personagens. Se puder assistir legendado, assista!       

     Com uma execução primordial, cores compondo as cinco emoções de maneira inteligente, e a aventura da alegria e tristeza muito bem explorada na mente da protagonista apresentando cenas divertidas, e extremamente criativas contando com um leve toque de humor (que por sinal funciona muito bem!) entretendo tanto o publico infantil como os adultos.  Porem, não é um filme muito voltado ao publico infantil por trazer algumas questões maduras.                                                                                                                                                                   

    Fazendo o espectador passar por todas as emoções possíveis durante essa divertida mente e torcendo pela Alegria em sua jornada. Com seu belo e comovente ultimo ato levando boa parte do espectador aos prantos e passando uma mensagem forte. É impressionante como a Pixar consegue inovar depois de tantos anos entregando mais uma obra prima com brilhantismo e carinho.

NOTA: 9,0


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